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Política

Senador rebate acusações sobre envolvimento em escândalo de Dourados

Angela Kempfer | 24/05/2011 14:44

Citado em reportagem publicada hoje pelo site Terra, o senador Delcídio do Amaral reagiu via nota da assessoria de imprensa sobre suposto envolvimento com esquema descoberto durante a Operação Uragano, que prendeu o primeiro escalão da prefeitura de Dourados este ano.

O parlamentar nega qualquer participação e argumenta que o inquérito foi “conduzido em segredo de Justiça em face da fragilidade das denúncias relacionadas aos parlamentares federais” e coloca como “prova cabal de inexistência de qualquer envolvimento o fato de que o próprio relatório feito pela Polícia Federal ao concluir as investigações, nada traz em relação ao senador”.

A matéria menciona conversa entre o delator do esquema - o ex-secretário de Comunicação de Dourados Eleandro Passaia e o ex-secretário de Obras de Dourados, Jorge Torraca.

A assessoria do senador detalha que, ao depor na Polícia Federal, Torraca não cita o nome do senador, assim como o empreiteiro Geraldo Alves de Assis, o “Geraldinho”.

O empreiteiro é citado na reportagem como um dos empresários que pagava de 5% a 10% do valor das obras executadas aos parlamentares que garantiam as emendas necessárias para os projetos em Dourados.

O senador lembra que “em face das insinuações ofensivas e destituídas de veracidade feitas pelo ex-secretário Eleandro Passaia” em novembro entrou com ação penal contra o ex-secretário, que hoje tramita na 4ª Vara Criminal de Campo Grande.

Por fim, Delcídio do Amaral diz não ter dúvidas de que a reportagem é mais uma “investida de seus adversários políticos, que não se conformam com a correção e a isenção com as quais ele conduz seu mandato, e tentam, de maneira desesperada, manchar sua honra”.

O material do site Terra fala da relação do senador Delcídio do Amaral, do deputado federal Gerlado Resende (PMDB) e do secretário nacional de Saneamento Básico do Ministério das Cidades, Leodegar Tiscoski com a prefeitura de Dourados.

Os 3 são citados como integrantes da lista de autoridades que cobravam propina para intermediar repasses de verbas federais.

Os recursos, segundo a reportagem, foram para obras anteriores ao mandato de Ari Artuzi, orçadas em R$ 25 milhões, dinheiro liberado na administração do petista Laerte Tetila.

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