ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 29º

Política

Senadores aprovam campanha eleitoral livre na internet

Redação | 15/09/2009 18:54

Um acordo entre os senadores Aloizio Mercadante (PT-SP) e Eduardo Azeredo (PSDB-MG), um dos relatores do Projeto de Lei da Câmara 141/09, que altera a lei eleitoral, deve garantir liberdade ampla para veículos de internet durante os processos eleitorais.

O acerto foi corroborado pelo outro relator do PLC, Marco Maciel (DEM-PE). Todos os partidos orientaram suas bancadas a votarem a favor da emenda. A mudança foi aprovada em votação simbólica, há pouco.

Conforme a maioria dos senadores, é livre a manifestação de pensamento na internet e em outros meios eletrônicos de comunicação interpessoal durante a campanha eleitoral, sendo vedado o anonimato e assegurado o direito de resposta.

Por conta disso, os internautas podem se manifestar contra ou a favor de qualquer candidato em blogs, sites de relacionamento como Orkut e de mensagens instantâneas como o Twitter. Páginas de veículos jornalísticos também são beneficiadas.

O texto aprovado é fruto de acordo firmado em Plenário durante a discussão de duas emendas de teor semelhante, dos senadores Alvaro Dias (PSDB-PR) e Aloizio Mercadante, que suprimiam artigo do texto aprovado pela Câmara que restringia o uso da internet nas campanhas eleitorais. O intuito dos senadores era justamente liberar a campanha na rede mundial de computadores.

Mercadante alegou que a não regulamentação da liberdade à internet daria espaço ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para legislar. "Isso é uma prerrogativa nossa. Se ao longo do mandato não foi feita nenhuma discussão, porque a restrição agora, a toque de caixa?", questionou o parlamentar durante defesa de sua emenda.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), fez questão de descer ao Plenário durante a votação da reforma e defendeu a liberdade total na internet. Segundo ele, a internet é uma rede e o próprio conceito de rede impede qualquer restrição. (Com informações do Congresso em Foco).

Nos siga no Google Notícias