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Política

Servidores do TJ/MS também querem o “vale caviar” dos juízes aposentados

Zemil Rocha | 03/06/2013 15:29

Os servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) também querem receber parcela maior do auxílio alimentação pago aos juízes aposentados de Mato Grosso do Sul. A ajuda, que recebeu o nome de “vale caviar”, beneficia os magistrados do Estado, inclusive os inativos, com valores que variam de R$ 1.000,00 a R$ 1.200,00, o patamar mais alto do País.

Na atividades, os servidores estão recebendo R$ 431,97 de auxilio alimentação, após um reajuste de 10% conquistado na última campanha salarial. Além de estar insatisfeito com esse valor, já que reivindicava 50% de aumento, o que elevaria o auxílio para R$ 592,70, o Sindjus (Sindicatos dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul) também exige que os 300 funcionários aposentados do Judiciário também recebam a verba.

A fim de obter a isonomia com os juízes, no direito ao auxílio alimentação para aposentados, o presidente do Sindjus, Clodoir Fernandes Vargas, ingressou com pedido administrativo no Tribunal de Justiça, que está nas mãos do vice-presidente João Batista da Costa Marques. “Ele ficou como relator e ainda não colocou em votação no Conselho Superior da Magistratura e, enquanto isso, só os juízes continuam recebendo”, informou o sindicalista. “O Tribunal diz que não tem dinheiro”, completou.

O Sindjus também reivindica o reenquadramento de cerca de 400 servidores do serviço de copa e limpeza que há muito tempo exercem função dentro dos cartórios judiciais. “O Tribunal já reconheceu por lei o desvio de função nos cartórios, mas ainda não regulamentou”, explicou o dirigente sindical Clodoir Vargas. Hoje esses servidores recebem R$ 1.360,83 por mês e se forem enquadrados com analistas judiciários passaram a ter remuneração de R$ 3.078,00.

Este mês de junho é decisivo para o Sindjus, que, dependendo do atendimento ou não às reivindicações, poderá liderar paralisação da categoria no dia 3 de julho. No próximo dia 29 de junho haverá reunião do Conselho Geral, formado por delegados de todas as comarcas do Estado para analisar se houve avanços nas negociações. “Se não tiver avanço vamos confirmar a paralisação de advertência no dia 3”, informou Vargas.

 

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