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Política

Soraya admite atraso em repasses para campanha, mas nega cancelamento de agendas

Conforme a assessoria, não houve nenhuma interrupção em eventos programados

Lucia Morel | 22/09/2022 16:07
Senadora Soraya Thronicke, candidata à presidência, em entrevista ao Campo Grande News no ano passado. (Foto: Kísie Ainoã)
Senadora Soraya Thronicke, candidata à presidência, em entrevista ao Campo Grande News no ano passado. (Foto: Kísie Ainoã)

Com atrasos no repasse para sua campanha à presidência, a candidata sul-matogrossense Soraya Thronicke (União) teve que cancelar algumas ações previstas em agenda, conforme noticiou a imprensa nacional nesta quinta-feira. A assessoria da candidata, entretanto, nega, e reforça que não houve nenhuma interrupção em eventos programados.

Segundo o Estadão, que ouviu o candidato à vice na chapa de Soraya, Marcos Cintra, “eu cancelei alguns eventos meus e ela também alguns eventos dela. De fato a campanha está tendo alguns problemas internos, mas eu acho que vão ser resolvidos. O que acontece é que a campanha foi paralisada, dela e minha”, declarou.

Também hoje, chegou-se a especular que o vice teria suspendido a campanha e saído da chapa, o que ele mesmo negou em conta em rede social. “Quero afirmar que não renunciei à minha candidatura e que estarei sempre ao lado de Soraya Thronicke”, ressaltou.

No entanto, reafirmou que teve que cancelar agendas. “Cancelei alguns eventos por problemas internos, inclusive em outros estados, mas prossigo ao lado da Senadora incondicionalmente”, continuou Cintra.

Em nota, a assessoria da candidata destacou que "ainda que tenha havido atrasos de repasses de recursos entre as contas do partido e do comitê eleitoral, em razão dos ritos que devem ser seguidos para assegurar absoluta conformidade e respeito à legislação eleitoral, não houve qualquer prejuízo às atividades da campanha e nem a interrupção das agendas programadas".

Há ainda a afirmação que Soraya e Cintra "têm mantido e manterá todas as atividades previstas durante o processo eleitoral, no momento em que a chapa avança nas pesquisas de diversos institutos".

A campanha de Soraya já recebeu R$ 22,1 milhões do Diretório do União Brasil (fusão do PSL com o DEM ), partido liderado por Luciano Bivar e que recebeu a maior fatia do Fundo Eleitoral em 2022, com R$ 776,5 milhões. O valor destinado à senadora sul-matogrossense é bem próximo ao repassado para a campanha de ACM Neto (União) ao governo da Bahia.

Conforme o Estadão, embora tenha uma candidatura própria a presidente, a maioria dos candidatos a governador do partido ignora a campanha de Soraya. ACM Neto e Ronaldo Caiado, que tenta a reeleição em Goiás, evitam se posicionar sobre a disputa presidencial.

Em Estados como Rio de Janeiro, Amazonas, Distrito Federal e Mato Grosso, o partido apoia o presidente Jair Bolsonaro (PL). Também há uma ala minoritária, como o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, que está com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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