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Política

Tetila nega irregularidades no arrendamento de hospital em Dourados

Ítalo Milhomem | 05/04/2011 12:43

O ex-prefeito de Dourados e atual deputado estadual, Laerte Tetila (PT) negou irregularidades constatadas pela Justiça no processo da operação Owari, desencadeada em 2009 pela Polícia Federal, que constatou fraudes envolvendo arrendamento do hospital Santa Rosa, hoje conhecido como Hospital da Mulher de propriedade da família Uemura.

Tetila explica que o arredamento saiu a “custo zero” para prefeitura de Dourados se for considerada a urgência da necessidade da ampliação de atendimentos médicos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) no município.

“Fomos ao Ministério da Saúde em Brasília que autorizou o repasse de fundo a fundo de R$ 72 mil e depois fomos ao governo do Estado que liberou mais R$ 28 mil para o aluguel do hospital. Era um hospital todo equipado, com dez terrenos, leitos, refeitórios. Você não tem noção de quanto custaria o aluguel, recorremos a comissão de assuntos imobiliários de Dourados e a outras três corretoras de imóveis, ao conselho de saúde que autorizaram o arrendamento do hospital”, explica Tetila.

A Justiça decretou na última sexta-feira a indisponibilidade dos bens dos ex-prefeitos de Dourados, Laerte Tetila (PT) e Ari Artuzi (sem partido), e de integrantes da família Uemura.

O deputado alega que apesar de prefeito na época, o contrato não tem sua assinatura, pois a secretaria de Saúde tinha autonomia financeira e administrativa para realizar os serviços e acredita na sua absolvição na Justiça.

“Acredito na Justiça e creio que não teremos problemas. Essa é uma decisão provisória. O relatório do Ministério Público me isenta de culpa neste caso”, declarou o deputado.

Edilmar – Diretor substituto do Colégio Hercul

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