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Política

TRE ainda não recalculou votos, mas Câmara discute vagas dos cassados

Josemil Arruda | 12/12/2013 16:56
Expulso, Chadid vai ter de "brigar" com o PSDB pela vaga da Câmara (Foto: arquivo)
Expulso, Chadid vai ter de "brigar" com o PSDB pela vaga da Câmara (Foto: arquivo)

O recálculo dos votos das coligações partidárias após as cassações dos vereadores Paulo Pedra (PDT), Thaís Helena (PT), Delei Pinheiro (PSD) e Alceu Bueno (PSL) ainda não foi realizado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mas na Câmara os vereadores já especulam sobre os substitutos.

A definição oficial dos políticos que assumirão das vagas na Câmara de Campo Grande depende de recálculo porque o TRE anulou os votos concedidos aos vereadores cassados, o que pode mudar o quociente eleitoral. Isso pode melhorar a posição de algumas bancadas, como a do PSDB que pode passar de dois para três vereadores, e piorar a de outros como o PSL, que pode ficar sem representante no Legislativo Municipal.

Há a necessidade de publicação do acórdão dos julgamentos realizados na segunda-feira (9) e terça-feira (10) para que o relator dos processos determine a recontagem de votos para a Câmara de Campo Grande. A expectativa no TRE é de que a publicação seja feita amanhã no Diário Oficial da Justiça Eleitoral. A missão de recontar os votos caberá à 54ª Zona Eleitoral e não deve demorar mais do que uma semana, segundo informações obtidas no TRE.

Na Câmara, segundo o vereador Zeca do PT, os comentários entres os parlamentares é de que as vagas deverão ser assumidas por José Chadid, atual secretário municipal de Educação, Eduardo Cury, ex-diretor do Samu (Serviço Médico de Urgência), o administrador Saci, que foi responsável pelo Parque do Sóter na administração de Nelsinho Trad, e ocupada efetivamente pelo vereador Marcos Alex (PT), que ficará como titular da vaga, já que estava como suplente na vaga deixada por Thaís Helena, secretária municipal de Assistência Social.

Entre os vereadores se especula que José Chadid só será empossado e logo em seguida deverá se licenciar, já que há possibilidade de continuar comandando a Secretaria Municipal de Educação (Semed), diante da recusa da vereadora Rose Modesto em assumir a vaga e a voltar a apoiar o prefeito Alcides Bernal. Também há comentários de que vai ser aberta outra “guerra” judicial pela vaga, já que a sobra beneficia o PSDB, que já expulsou Chadid de suas fileiras.

Outra polêmica à vista, segundo alguns vereadores, gira em torno do próprio suplente Saci, que pode ocupar a vaga aberta com a cassação do vereador Alceu Bueno, que como os outros três que perderam o mandato, em decisão ainda recorrível, foi acusado de compra de votos. Ocorre que o suplente também teve problema durante a campanha eleitoral de acusação de compra de votos.

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