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Política

Zeca tem aval de Lula para candidatura em MS

Redação | 25/02/2009 11:42

Após passar o Carnaval com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-governador Zeca do PT voltou a Campo Grande com a notícia de que a vontade do chefe do Executivo de eleger um(a) sucessor(a) não será um entrave para a candidatura própria do PT ao governo do Estado em 2010.

Lula quer PT e PMDB unidos na disputa pela presidência da República. A virtual candidata petista é a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef. Mas, segundo Zeca, o presidente reconhece que em alguns estados a aliança PT-PMDB enfrenta dificuldades, que cada caso será discutido separadamente e que a aliança não será uma imposição nesses locais.

"Alguns estados têm problemas, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pernambuco e aqui. Ele (Lula) reconhece que o PMDB é muito importante na aliança nacional, tanto que esses casos têm que ser tratados separadamente", afirmou durante entrevista concedida ainda no Aeroporto Internacional de Campo Grande, onde desembarcou ao lado da mulher, Gilda Gomes dos Santos.

O ex-governador argumentou que uma eventual aliança com o PMDB, seria prejudicial ao futuro do Partido dos Trabalhadores em Mato Grosso do Sul "Se acontecer isso, corremos o sério risco de sucumbir, virarmos meros coadjuvantes", afirmou.

Zeca também descartou qualquer possibilidade de disputar uma vaga ao Senado ou à Câmara dos Deputados. Para o ex-governador, a desconfiança do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) de que ele (Zeca) quer o comando do partido para disputar o Senado tem sido um entrave ao acordo entre os dois.

"O Delcídio tem que refazer algumas coisas na cabeça e ver que tem que acreditar nas pessoas. Acho que o Delcídio desconfia que eu quero a presidência do PT para ser senador. Se eu quisesse ser senador, eu estaria dizendo: eu quero ser senador. Definitivamente, eu não quero", afirmou.

O ex-governador disse ainda que o seu arquiinimico André Puccinelli mentiu ao relatar o suposto diálogo de Lula de que quer PT e PMDB juntos em Mato Grosso do Sul. "Não é verdade. Ele não fez nenhuma referencia à conversa que teria dito, não tocou nisso. Isso não é verdade", disse o ex-governador. "Se tivesse, teria me falado", acrescentou.

A declaração do presidente ao governador André Puccinelli teria acontecido em Arroyo Concepción (na Bolívia, próximo à cidade brasileira Corumbá), em janeiro, durante a inauguração de dois trechos do corredor bioceânico - rodovia que liga o Atlântico (Brasil) ao Oceano Pacífico (Chile e Peru).

Dossiê

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