“Não tomo mais Monjaro”: empresário que perdeu 70 kg revela transformação
De quase 200 kg a 93 kg: tratamento em clínica A Casa transforma vida de Alex
Quando Alex do Som embarcou para o Nordeste, no que deveriam ser férias em família, não imaginava que voltaria de lá com a vida virada do avesso. O estalo veio diante de um tobogã, no Beach Park.
“O rapaz disse que só podia descer quem tivesse até 120 kg. Eu respondi: ‘Tenho 120’. Ele olhou para mim e falou que não tinha, que era mais. Subi na balança, e ela travou. Ia até 150 kg. Eu dizia que estava estragada, mas todo mundo subia e funcionava, menos comigo”, recorda. A humilhação pública foi apenas o primeiro choque.
No mesmo período, na volta para casa, Alex passou mal dentro do avião. Dor no peito, pressão alterada, a aeronave precisou ser paralisada. Descobriu depois que era uma intoxicação alimentar, mas o próprio médico que o atendeu o alertou: o peso elevado complicava tudo, da resposta inflamatória ao controle de pressão.
Ali eu entendi que eu estava morto andando”, diz.
De volta a Campo Grande, e ainda abalado pelo que tinha vivido, Alex fez o que por anos adiou: buscou tratamento médico. Ligou para a clínica A Casa, onde já havia passado por uma consulta, mas nunca seguido o plano. Encontrou novamente a médica Mariana Por-Deus Vilela, e desta vez saiu de lá com algo mais forte do que medo: compromisso.
No primeiro diálogo entre os dois, Alex tentou repetir a mesma frase que disse a tantos profissionais de saúde. “Falei pra ela: ‘Doutora, eu não consigo emagrecer. Não consigo fazer academia.’ Ela me respondeu: ‘Eu não emagreço ninguém. Eu já sou magra. Quem emagrece é você. Mas eu vou te mostrar o caminho’.” Era o início de um protocolo que mudaria não só seu peso, mas sua identidade física e emocional.
A médica lembra que o caso dele não era apenas estético. Era clínico.
Obesidade é doença, e doença tem CID. Isso significa que precisa de tratamento médico. O nutricionista, o psicólogo, o educador físico são fundamentais, mas quando existe uma condição sistêmica, como no caso do Alex, nenhum desses processos avança sem o cuidado médico inicial”, explica Dra. Mariana.
Foi assim que ele entrou no Mais um Santé, protocolo desenvolvido na clínica que integra acompanhamento médico, nutricional, psicológico, físico e suplementar, tudo ajustado semanalmente, da alimentação às reposições, dos exames às doses de medicação.
Nas primeiras semanas, Alex começou a perder peso de forma acelerada. “Eu tinha quase 200 kg. Quando percebi que não conseguia subir escada, que precisava pegar elevador para subir três degraus, ali caiu a ficha. Falei: ‘Eu estou morto’.” Mesmo quando a balança marcava menos 40 kg, o espelho devolvia o corpo antigo. “Eu perdi 50 kg e ainda me via gordo. Minha cabeça travou. Precisei fazer terapia, porque eu olhava no espelho e via 120 kg. A mente demora para entender.”
O processo seguiu com biopedância semanal, reorganização alimentar, reposição hormonal supervisionada e, quando indicado, uso de GLP-1, mais especificamente do Monjaro, que ele utilizou por apenas sete meses, incluindo o período de desmame. “Eu nunca tive reação, nunca comprei paralelo. Hoje eu não tomo mais Monjaro, não tomo nada. Zero GLP-1. O que eu faço é reposição de vitaminas e minerais, como todo mundo deveria fazer”, afirma.

A Dra. Mariana reforça que esse é justamente o objetivo do protocolo: não criar dependência de medicamento, mas autonomia.
“A meta não é manter o paciente tomando GLP-1. É ensiná-lo a não precisar mais. É fazer o corpo entender o próprio metabolismo, para que o remédio se torne desnecessário. Isso só é possível quando se trata o paciente por inteiro: físico, metabólico, psicológico e comportamental.”
Ela alerta, porém, para o risco crescente do uso descontrolado de GLP-1 comprados fora de farmácias regulamentadas.
“A molécula original tem um padrão rígido de pureza. Em países sem controle equivalente ao da Anvisa, o produto pode vir com substâncias desconhecidas. Fórmula fechada é isso: você não sabe o que tem lá dentro. O que vemos hoje são pacientes que usaram versões paralelas e chegam com complicações no fígado, no pâncreas, quadro depressivo, intoxicação. Remédio que faz efeito não significa remédio seguro”, afirma.
No caso de Alex, o tratamento multidisciplinar não parou quando a medicação terminou, e justamente por isso o resultado se consolidou. Ele reorganizou refeições, treino, rotina e sono. Contratou dois personal trainers, passou a acordar antes do sol, treinar todos os dias, fazer soroterapia nas quintas e monitorar, semanalmente, cada avanço ou retrocesso. “Hoje eu entendo o processo. Se eu perco músculo, é prejuízo. Se estou desidratado, a biopedância mostra. Já não é mais sobre peso. É sobre saúde.”
A clínica acompanhou de perto toda a trajetória, ajustando estratégias e lidando não só com a balança, mas com os impactos emocionais profundos que vêm junto com o emagrecimento. Alex enfrentou crises, chorou ao telefone com a médica, viu o casamento estremecer, passou por mudanças drásticas de rotina e identidade. “Quando a pessoa perde 10 kg, dizem que não parece. Perde 20 kg, dizem que a balança está errada. É cruel. A terapia foi essencial”, diz.
Para a médica, isso é parte central do tratamento.
“Peso é apenas um dos sintomas. Sem saúde mental, nenhum protocolo se sustenta. É preciso tratar o indivíduo, não só o número da balança.”
Hoje, aos 103 kg, Alex fala com a segurança de quem percorreu uma trilha longa, difícil e transformadora. A academia virou terapia. A alimentação virou ferramenta. E a balança, finalmente, virou apenas um dado. não mais um inimigo. “Não tem como voltar pra trás. Eu entendi quem eu sou. E hoje eu vivo num corpo que responde. Eu não tinha isso antes.”
A Dra. Mariana resume o que considera o verdadeiro final feliz:
“Na medicina, o melhor resultado não é emagrecer rápido. É dar alta. É ver o paciente caminhar sozinho. E o Alex caminha.”
Acompanhe mais conteúdos da Dra. Mariana Vilela no Instagram @dra.vilelamariana e da A Casa Clínica em @acasacg.
Serviço - A Casa Clínica está localizada na Rua Manoel Inácio de Souza, 37, Bairro Jardim dos Estados, em Campo Grande (Veja como chegar).
Para esclarecer dúvidas e agendar uma avaliação, entre em contato pelo WhatsApp: (67) 99840-0123 (clique aqui).
Mais informações também estão disponíveis no site: www.acasaclinicamedica.com.br.




