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Interior

Jovem é morto com tiro no peito após desentendimento com integrantes do PCC

Diogo Fernandes foi socorrido, mas não resistiu e morreu ao dar entrada na unidade de saúde

Por Dayene Paz | 01/12/2025 06:55
Jovem é morto com tiro no peito após desentendimento com integrantes do PCC
Diogo, que foi assassinado em Terenos. (Foto: Redes sociais)

Diogo Fernandes, de 22 anos, foi morto com um tiro no peito na tarde deste domingo (30), na Vila Ferreira, em Terenos, cidade a 31 km de Campo Grande. O crime ocorreu após desentendimento entre ele e dois integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). O autor do disparo foi preso horas depois escondido nos fundos de uma casa. A polícia apreendeu a arma usada no crime, encontrada dentro de uma geladeira.

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Diogo Fernandes, de 22 anos, foi assassinado com um tiro no peito na tarde de domingo em Terenos, Mato Grosso do Sul, após desentendimento com integrantes do PCC. O autor do disparo, Edi Marcio, foi preso horas depois escondido em uma residência. A discussão começou quando a vítima xingou um homem conhecido como Escobar, que retornou ao local com Edi Marcio. Após o crime, a polícia encontrou maconha na casa do autor e recuperou a arma do crime, que estava escondida dentro de uma geladeira em outro endereço.

O caso chegou à Polícia Civil quando a equipe, que atendia outra ocorrência na Unidade Básica de Saúde de Terenos, recebeu a informação de que um homem gravemente ferido havia acabado de entrar na emergência. O irmão da vítima contou que estava com Diogo e um amigo quando ele discutiu e xingou um homem conhecido como Escobar, ligado ao PCC.

Segundo o relato, Escobar deixou o local dizendo que avisaria outros integrantes e retornou com Edi Marcio. Armados, os dois intimidaram o grupo e, em seguida, Edi atirou em Diogo, que caiu ferido. Ele foi socorrido, mas não resistiu e morreu ao dar entrada na unidade de saúde.

A polícia iniciou buscas e foi à casa da mãe do suspeito, que informou que ele havia passado rapidamente, dizendo que iria a uma confraternização. Com autorização dela, os policiais entraram na casa e encontraram um tablete de maconha e rolos de papel-filme no armário de Edi.

No endereço da festa, os policiais acharam a motocicleta do suspeito e, após seguir rastros em um terreno baldio, encontraram Edi escondido na varanda dos fundos de um imóvel. Ele foi preso, mas a arma não foi localizada naquele momento.

O autor alegou outra versão: disse que atirou para se defender após ver Diogo e outros dois homens agredindo Escobar. Afirmou ainda que jogou a arma em um rio, mas buscas no local não tiveram resultado.

A arma acabou sendo encontrada em uma casa na Rua Deoclides Luiz Pozza. O morador relatou que Edi passou ali pedindo um capacete e entrou rapidamente na varanda. Mais tarde, ao tentar vender uma geladeira, um comprador abriu o eletrodoméstico e encontrou o revólver dentro. O morador entregou o armamento à polícia.

Edi Marcio, a droga encontrada em sua casa, o material de embalagem e a arma foram encaminhados à Delegacia de Terenos. O caso foi registrado como homicídio simples, perturbação do sossego e tráfico de drogas. O segundo envolvido, Escobar, não foi localizado.

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