ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 28º

Lugares por Onde Ando

Listamos 7 atrativos turísticos para você conhecer em Aquidauana

Distante 140 km de Campo Grande, Aquidauana tem uma mistura paisagens do Pantanal e da Serra de Maracaju

Paulo Nonato de Souza | 28/05/2019 08:10
Estrada ecológica de acesso para o Morro do Paxixi, local de contemplação da natureza, a 23 km do centro de Aquidauana (Foto: Francisco Ribeiro)
Estrada ecológica de acesso para o Morro do Paxixi, local de contemplação da natureza, a 23 km do centro de Aquidauana (Foto: Francisco Ribeiro)

Com 75% do seu território dentro da área do Pantanal, o município de Aquidauana, distante 140 km de Campo Grande, é a primeira escala de um roteiro de cidades pantaneiras pela rodovia BR-262 que ainda tem os municípios de Miranda e Corumbá.

Fundada há 126 anos, Aquidauana é a porta de entrada para o Pantanal. Para quem segue na rodovia a partir de Campo Grande, não demora muito para começar a contemplar a maior planície alagada do mundo com 250 mil quilômetros quadrados de extensão. São 74 km entre Aquidauana e Miranda, depois mais 191 km até Corumbá.

Embora o cartão de visita seja o Pantanal, Aquidauana apresenta uma grande variedade de atrações turísticas, como as belezas naturais da Serra de Maracaju, um conjunto de montanhas que divide o Estado de Mato Grosso do Sul, a leste os campos de cerrado e a oeste a planície pantaneira, com cachoeiras, cavernas e até praias de areia branca às margens do Rio Aquidauana.

Obra imponente da arquitetura gótica, a Igreja Matriz de Aquidauana, inaugurada em 1912, é um importante cartão postal da cidade (Foto: Reprodução)
Obra imponente da arquitetura gótica, a Igreja Matriz de Aquidauana, inaugurada em 1912, é um importante cartão postal da cidade (Foto: Reprodução)
A ponte Roldão Carlos de Oliveira, a Ponte Velha, construída entre 1918 e 1921, ainda hoje liga os municípios de Aquidauana e Anastácio (Foto: Luiz Guido Jr.)
A ponte Roldão Carlos de Oliveira, a Ponte Velha, construída entre 1918 e 1921, ainda hoje liga os municípios de Aquidauana e Anastácio (Foto: Luiz Guido Jr.)

Entre muitas alternativas para contemplar e registrar, o canal de turismo Lugares Por Onde Ando, do Campo Grande News, listou 7 dicas de lugares para você conhecer na sua primeira visita ao município de Aquidauana:

Morro do Paxixi:

Distante 23 km em relação ao centro de Aquidauana pela rodovia MS-450, o Morro do Paxixi é uma das atrações da morraria da Serra de Maracaju às margens da linha férrea. O acesso é pelo distrito de Carlos Camisão. São 6 km de estrada de terra desde Camisão até o Morro do Paxixi, e você pode ir caminhando ou pedalando.

No final, a vista em cima do morro compensará o esforço. De lá é possível avistar a vegetação do cerrado do começo da planície pantaneira.

Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro:

Criado em 2000 com o objetivo de proteger a fauna e a flora do Pantanal, o Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro tem uma área de 78.300 hectares e abrange os municípios de Aquidauana e Corumbá. Com áreas periodicamente inundadas, o parque localizado a 136 km de Aquidauana é considerado berçário dos peixes do Pantanal.

No total o Parque Estadual Pantanal do Rio Negro tem 100 mil hectares de áreas preservadas, considerando as RPPNs (Reserva Particular do Patrimônio Natural) ao seu redor, como a Fazendinha (9,6 mil hectares), Santa Sofia ( 8 mil hectares) e Rio Negro (7 mil hectares).

Parque da Lagoa Comprida:

Local de prática esportiva e contemplação da natureza, o parque é um importante ponto de encontro dos aquidauanenses. Tem pista de caminhada, quadra de areia e extensa área verde, o Parque da Lagoa Comprida é uma espécie de cartão de visita do ecossistema do Pantanal. Funciona das 6h às 22h.

Museu Marechal José Machado Lopes:

Criado em 1962, o Museu Marechal José Machado Lopes fica no 9º Batalhão de Engenharia de Combate, na Rua Duque de Caxias, S/N, no Bairro Alto. O nome do museu homenageia o então Coronel Machado Lopes, que comandou a unidade do Exército na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

O museu conta a história dos primeiros conflitos militares na região de Aquidauana e das missões nacionais e internacionais do Batalhão Carlos Camisão. Funciona de terça-feira a domingo. O lema da casa é bastante interessante: “Visite-nos e contribua com essa nobre missão de preservar o passado”.

Piraputanga, verdadeiro paraíso:

Distante 31 km do centro de Aquidauana, o distrito de Piraputanga é um lugar privilegiado pela natureza. Às margens do Rio Aquidauana, cercado pela morraria da Serra de Maracaju, o local é um verdadeiro paraíso para quem deseja relaxar e esquecer a correria da cidade.

Com nome de peixe, o distrito de Piraputanga é uma importante referência como local de competições de mountain bike, além de lugar dos sonhos de centenas de pescadores que recebe todos os anos de várias partes do Brasil.

Igreja Nossa Senhora Imaculada Conceição:

Inaugurada em 4 de abril de 1912, a igreja da Paróquia Imaculada Conceição, a Matriz de Aquidauana, é um cartão de visita da cidade pelo significado religioso, história e beleza arquitetônica gótica. Fica na Praça Imaculada Conceição, 2016, região central.

Com 107 anos, foi a primeira igreja do Brasil comandada por padres redentoristas americanos na década de 1930. Na época, os padres Francis Mohr e Alphonse Hild, ambos da Congregação do Santíssimo Redentor, uma irmandade católica fundada em 1732 em Scala, na Itália, comandaram também as paróquias de Miranda e Bela Vista.

Ponte Roldão Carlos de Oliveira:

Construída entre 1918 e 1921, a ponte Roldão Carlos de Oliveira, mais conhecida como Ponte Velha ou Ponte da Amizade, sobre o Rio Aquidauana, tem 23 metros de altura e 63 metros de extensão, e foi a primeira ligação não fluvial entre as duas partes da cidade às margens do rio.

A ponte que liga Aquidauana ao vizinho município de Anastácio é atração especialmente para quem gosta de história e de arquitetura antiga. Sua construção original deu-se sobre pedras e lastros de madeira, depois passou por adaptação ferroviária com tecnologia inglesa.

Nos siga no Google Notícias