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Veja opções para você economizar na sua ida a Bonito

Por Paulo Nonato de Souza | 22/03/2024 09:50
Passeio de barco no Rio Sucuri, um dos muitos atrativos em Bonito (Foto: Reprodução)
Passeio de barco no Rio Sucuri, um dos muitos atrativos em Bonito (Foto: Reprodução)

Bonito é quase um sinônimo de ecoturismo em Mato Grosso do Sul. Por todas as suas belezas naturais, o município sul-mato-grossense está no topo dos principais destinos turísticos do Brasil, mas, junto com essa fama de paraíso perfeito para curtir a natureza também há o conceito já formado de lugar caro e financeiramente inacessível. Há quem sugere ser muito mais barato viajar e passear em outros países.

A dica é preparar sua viagem a Bonito com bastante antecedência, desde a reserva de hotel e até os passeios, considerando o seu perfil de turista e sem esquecer de levar em conta os períodos de alta e de baixa temporadas. Todos os feriados são considerados de alta temporada, independente se é período de férias ou não.

Levantamento do site Melhores Destinos, especializado em localizar promoções no turismo, mostra que em Bonito não há nenhuma atração grátis e que o visitante precisa botar a mão no bolso para fazer, basicamente, qualquer coisa, mas indica que é possível economizar em hospedagem nas diversas pousadas existentes na cidade e arredores.

As atrações turísticas demandam reserva antecipada por meio de uma agência de turismo. Todas as atividades são feitas com horário marcado, na companhia de um guia. A organização das fazendas onde ocorrem os passeios e o comprometimento dos guias com a preservação fazem de Bonito uma referência nacional e internacional de ecoturismo. Mas tudo isso gera um custo, o que faz da cidade um destino caro. São poucas as atividades abaixo de R$ 100 por pessoa, a maioria passa de R$ 200.

Se você precisa economizar, vai ter que tirar do roteiro as flutuações, mais caras porque são realizadas em grupos relativamente pequenos e incluem o uso do equipamento. Os balneários são mais em conta, e maioria deles fia no rio Formoso, com seu curso d’água que passa perto do centro de Bonito, a cerca de 7 km. Por ali dá para se divertir o dia inteiro sem a necessidade de estar acompanhado de um guia.

As cavernas que não têm atividade de flutuação no seu interior também saem mais em conta. Entre as mais famosas está a Gruta do Lago Azul, uma caverna de rocha calcária com um lago subterrâneo de 87 metros de profundidade que exibe uma paleta inacreditável de tons azuis. Turistas não podem entrar na água, mas a contemplação é uma das atividades imperdíveis de Bonito. Dá para chegar pertinho, por meio de uma escadaria com 300 degraus.

Ainda mais em conta, tem as grutas sem lago, onde você pode admirar as formações rochosas de perto — estalagmites, estalactites, colunas, travertinos, coraloides, ninhos de calcário e outras coisas moldadas em um processo de milhões de anos. Você pode escolher entre a Gruta de São Miguel e a Gruta Catedral.  Também há as opções dos passeios a cavalos em atrativos paradisíacos como a Estância Mimosa.

O boia cross no Hotel Cabanas ou no Eco Park é outra atividade divertidíssima, que não sai tão caro. Cada pessoa ganha uma boia individual para percorrer um pouco mais de um quilômetro do Rio Formoso. A correnteza movimenta os participantes, que passam por pequenas corredeiras e quedas d’água ao longo do percurso, com a opção de levar “caldinhos” no caminho.

Por último, mas não menos importante, tem o Rio Sucurí, o rio mais cristalino do Brasil, entre os dez mais cristalinos do mundo. Se você achar a flutuação muito cara, dá para optar pelo passeio de barco. Ainda de acordo com a pesquisa do Melhores Destinos, vale colocar no roteiro atividades que não pesam tanto no bolso, mas é necessário observar que as atrações baratas também podem ser mais curtas, enquanto os passeios mais caros ocupam meio-dia ou até um dia inteiro, e algumas vezes têm almoço incluído. Ou seja, você precisa ver quais passeios te interessam e analisar caso a caso.

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