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Florestinha: uma experiência integradora

Por Amanda Micheli Mariano de Mello (*) | 21/08/2019 15:33

A responsabilidade de estimular uma educação voltada para o uso sustentável do meio ambiente e sua preservação, considerando a necessidade de ampliação da produtividade e desenvolvimento da população sem provocar dano ambiental, ao mesmo tempo em que possa proporcionar melhoria de vida, é algo que tem como enfoque nas crianças, construindo nelas uma consciência ecológica, que contribuirá para a continuidade da vida no Planeta. Dessa forma a educação deve ocupar o papel de organizadora e produtora da cultura de um povo.

A criação do Projeto Florestinha, trabalho social e ambiental desenvolvido pela Polícia Militar Ambiental em Campo Grande, Ms se fez necessária com o objetivo de evitar e tirar crianças e adolescentes carentes de 07 a 16 anos, da zona de risco e criminalidade. Com isso abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.

A criação desse espaço educador é de extrema importância e tem como objetivo a transformação do ambiente em algo prazeroso, um programa social, como esse faz-se unir a vontade de melhorar as condições sociais, dando oportunidade de crianças e adolescentes anteriormente sem perspectiva de vida sonhar com sua profissão, com uma simples sustentável forma de aprender.

Além disso oferece a eles a oportunidade de passar esse conhecimento adquirido para a população por meio de palestras, teatros e plantio de mudas, criando assim um ciclo sustentável. Desse modo realizando o cumprimento do artigo 1º da lei 9.795/99 denominada lei do meio ambiente que assim a define: Art. 1º Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

O precipitado desenvolvimento tecnológico e o grande crescimento populacional elevaram os índices de consumo dos recursos naturais, emissão de poluentes e avanço da cidade para áreas periféricas, fez manifestar problemas graves, como crescimento habitacional em locais de risco, poluição de rios, alijamento de grande quantidade de lixo em locais inapropriados e assoreamento como podemos observar na sede do projeto florestinha, no Parque Consul Assaf Trad.

Visto isso, a solução para agravamento e a intensificação dos danos e desastres ambientais é tratar cada vez mais do assunto na sociedade, incentivando assim como no projeto a recuperação de áreas degradadas, plantios e conservação de mudas e respeito ao próximo.

Geralmente a primeira impressão é a que fica. No caso do Projeto Florestinha, é uma imagem de responsabilidade social e ambiental, um lugar em harmonia com o Meio Ambiente e comprometido com a Educação Ambiental e desenvolvimento social das crianças que ali frequentam.

Mas, felizmente, a realidade desse projeto é ainda mais apaixonante. São constantes descobertas de como a forma que nos relacionamos com o meio ambiente à nossa volta está diretamente ligada a qualidade de vida que nós temos.

(*) Amanda Micheli Mariano de Mello é estudante de Engenharia Ambiental na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).

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