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Segurança e “olho de gato”, por Ruy Sant’Anna

Por Ruy Sant’Anna (*) | 22/07/2012 10:22

O jornalismo vive da observação e análise. É interessante que mesmo na urgência verdadeira ou dos neuróticos que vivem em inexistente pressa, e correm em motos, carros e scooters encontramos as ofertas de venda de bicicletas novas e usadas, em vários anúncios.

Além dessa realidade para equilíbrio e saudável convivência vemos os passeios ciclísticos no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, onde famílias inteiras podem desfrutar de instantes de descontração e contato livre com a natureza. Nesse local tem até uma empresa que aluga bicicletas para os pais ou apenas casais, e para as crianças, com apetrechos de segurança para todos.

Hoje é domingo e a abordagem leve deste assunto lembra-se da importância da distração sadia, barata e em segurança.

Mesmo com a invasão das motos e scooters que levam seus ocupantes para o trabalho e diversão, a bicicletas tem de ser lembradas que tanto na Capital quanto no interior do Estado, incluem pessoas no vai e vem para e do trabalho.

O ar puro, de graça; as paisagens que na semana de trabalho não são nem notadas, no fim de semana ciclístico são admiradas no esplendor total, com seus cheiros, cores e detalhes. Tem para todos os gostos e disposições. Além de proporcionar a união da família, parentes e amigos.

Porém, nesse cenário de esplendor maravilhoso encontramos os que fazem uso da bicicleta unicamente como veículo de transporte para o trabalho e residência. Quando chega o fim de semana paparicam e são paparicados pela família.

Estes são tão importantes quanto os que cumprem suas obrigações diárias e desfrutam da natureza em passeios ciclísticos.

Reconheço-lhes a importância na medida em que grande parte desses trabalhadores sustentam suas famílias com os bicos de serviços, mais variados, e que nos tiram de muito sufoco.

Após o dia cansativo de árdua atividade e quando a noite chega ou o final de tarde já é escura, aí vemos os ciclistas da faina diária retornarem para suas famílias ou à casa e quarto solitário. Seguem no meio do trânsito agitado e super perigoso, em sua magrela sem qualquer sinalização. Vai firme e pensando sabe-se lá em que ou quem. Segue confiando em Deus e na esperança de conseguir, no dia seguinte, a continuidade de sua tarefa digna.

Além dessa prece ou quase oração diária, esses trabalhadores enfrentam a luta contra os faróis dos carros. Todo cuidado é pouco nessa hora.

A atenção tem de ser redobrada pela maioria desses ciclistas, pois na maioria não têm um “olho de gato” na bicicleta. Aí o perigo de ser atropelado, com ferimento grave ou morte é real.

Bem que a loja que vende a bicicleta poderia instalar um “olho de gato” em cada uma que saísse de seu estabelecimento. Ou fazer oferta do “olho de gato” pra coloção de um na dianteira,e outro na traseira, para o cliente que solicitar algum reparo ou conservação em sua bike.

Afinal que todos possam desfrutar de seu fim e início de semana com prazer, alegria e segurança, com ou sem bicicleta. Para todos desejo bom dia, o meu bom dia pra vocês.

(*) Ruy Sant’Anna é jornalista

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