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Cidades

Alvo de 14 tiros, executado em camionete tinha passagens por violência doméstica

Homem foi abordado por ocupantes de carro branco e executado no Jardim Colúmbia, na manhã desta segunda-feira

Por Dayene Paz e Antônio Bispo | 08/04/2024 12:57
Magno Bartz tinha extensa ficha criminal. (Foto: Direto das Ruas)
Magno Bartz tinha extensa ficha criminal. (Foto: Direto das Ruas)

Magnos Edgar Bartz, de 39 anos, alvo de 14 tiros na manhã desta segunda-feira (8), quando entrava em uma caminhonete Chevrolet S10, na região do Jardim Colúmbia, em Campo Grande, tinha inúmeras passagens criminais por violência doméstica. Além disso, era suspeito de omitir socorro a Ana Grete Alves Pereira, 40, após a mulher cair da carreta que ele conduzia em rodovia do Paraná.

Consta na ficha dele, na qual a reportagem teve acesso, crimes de lesão corporal dolosa, vias de fato e injúria, ambas no âmbito da violência doméstica. Magnos também atua como vítima em boletins de ocorrência de roubo majorado pela restrição de liberdade da vítima, sequestro e cárcere privado, ameaça, lesão corporal, calúnia e disparo de arma de fogo.

Na manhã desta segunda-feira, Magnos foi executado a tiros no Jardim Colúmbia. Ele parou a camionete que dirigia para arrumar um problema no motor e abriu o capô. Após checar, retornou e no momento em que entrava novamente na S10, foi surpreendido pelo suspeito em um carro branco.

O atirador, que ainda não foi identificado, efetuou cerca de 14 disparos e fugiu. Magnos foi atingido por cinco tiros e morreu sem chance de socorro.

A família de Magnos acredita que atirador saiu do Paraná. Isso porque, Bartz estava envolvido em acidente que matou Ana Grete Alves Pereira, de 40 anos, no dia 6 de novembro do ano passado.

Ana pegou carona com Magnos e imagens de câmera de segurança mostram o momento em ela caiu do caminhão em movimento. A mulher foi socorrida em estado grave e morreu no dia seguinte. Magnos fugiu sem prestar socorro, mas foi preso dois meses depois em São Gabriel do Oeste, a 128 km de Campo Grande.

A Polícia Civil investiga as informações da família e procura pelo atirador do carro branco. O caso deve ser investigado pela DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa).

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