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Cidades

Com ações em MS, grupo é investigado por usar empresas para lavar dinheiro

Mercados e postos de combustíveis eram utilizados; organização chegou a movimentar R$ 38 milhões, estima PF

Liniker Ribeiro | 17/08/2021 13:38
Mandados foram cumpridos em duas cidades do Rio Gande do Sul. (Foto: Divulgação/Polícia Federal)
Mandados foram cumpridos em duas cidades do Rio Gande do Sul. (Foto: Divulgação/Polícia Federal)

Operação deflagrada pela Polícia Federal, e que investiga organização criminosa dedicada a crimes como lavagem de dinheiro, evasão de divisas e câmbio clandestino, com atuação na fronteira com o Uruguai, identificou movimentações financeiras em regiões de fronteira com o Paraguai, incluindo Mato Grosso do Sul, em favor da quadrilha. Estima-se que, em 5 anos, foram movimentados cerca de R$ 38 milhões.

A suspeita é que os valores sejam frutos de ações ligadas ao tráfico de drogas, contrabando e descaminho. Investigações que tiveram início em 2018, apontam que postos de combustíveis, mercados, comércio de autopeças e pessoas com aparente capacidade financeira eram usados para justificar o giro do grande volume de recursos.

Denominada Carga Blanca, a operação cumpriu, nesta terça-feira (17), 14 mandados de prisão e 20 de busca e apreensão em duas cidades do Rio Grande do Sul. Além disso, também foram cumpridas ordens judiciais para sequestro de 17 veículos e bloqueio de 19 contas bancárias.

De acordo com a PF, a intenção das investigações era apurar a prática de câmbio clandestino na região dos pampas e identificou uma organização criminosa estruturada para troca de numerários, remessa ao exterior e lavagem de capitais. O esquema contava com práticas sofisticadas, como carregamento de dinheiro em espécie.

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