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Cidades

Comerciante é flagrado furtando R$ 1 mil em peças de picanha, maminha e cupim

Após furto, vigia encontrou imagens dele em outras ocasiões em que R$ 3 mil em carnes foram furtadas

Silvia Frias | 28/06/2021 09:57
Homem passou por audiência de custódia e foi liberado, tendo movimentação restrita à noite (Foto/Arquivo: Paulo Francis)
Homem passou por audiência de custódia e foi liberado, tendo movimentação restrita à noite (Foto/Arquivo: Paulo Francis)

Comerciante de 47 anos foi preso em flagrante ao furtar 18 peças de carne, entre picanha, maminha e cupim do açougue de mercado na avenida Mascarenhas de Moraes. Ele foi visto por meio do sistema de monitoramento, tentou fugir, mas foi seguido e preso. No total, a mercadoria estava avaliada em R$ 1,102 mil.

O flagrante aconteceu na tarde de sábado, sendo registrado na Depac/Centro (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário). Hoje, na audiência de custódia, a Justiça concedeu liberdade provisória, mas ele está proibido de ir ao referido mercado, frequentar bares e restaurante e deve estar em casa, das 20h às 6h.

Segundo boletim de ocorrência, a vigia de 41 anos notou o homem no mercado às 13h20, quando ele estava com sacolas pretas dentro do carrinho de compra. Ele foi até fraldas e pegou alguns pacotes.

Depois, foi até o açougue onde ficam as carnes à vácuo. Pegou algumas peças e também colocou na sacola, indo, em seguida, para seção “Adega”.

A vigia avisou o encarregado sobre a atitude suspeita do homem e o cliente passou a ser vigiado. Na “Adega”, ele pegou algumas bebidas e um saco de carvão e colocou por cima da sacola.

Ele teria notado que estava sendo vigiado, foi para perto das prateleiras de perfumaria, guardou o restante das carnes nas sacolas e deixou o carrinho com os demais produtos.

Pegou as duas sacolas pretas de alça e foi em direção ao caixa, mas passou direto, saindo pela porta principal. O segurança saiu para alcançá-lo. Quando viu que estava sendo perseguido, tentou voltar para a loja, mas foi detido.

A vigia saiu da sala de monitoramento para encontrar o colega e viu que o homem se debatia e esperneava, gritando que estava sendo agredido e que tinha cartão para pagar.

Quando se aproximou, a vigia viu o segurança tentando segurar o homem por trás, “tipo dando uma gravata no pescoço”, conforme descrito em boletim de ocorrência.

A vigia o segurou pelo braço e homem foi imobilizado, sendo levado até o “Bolsário”, para aguardar a chegada da PM. Ele não portava documentos que comprovassem a identificação dada.

Na sacola, os vigias encontraram 18 peças de carne, sendo 5 de picanha, 5 de maminha e 8 de cupim bovino.

Durante a semana, a vigia disse que foi notada ausência de R$ 3 mil em peças de carne e eles acharam estranha a diferença.

Após o flagrante, resolveram olharas câmeras dos dias 22 a 25 de junho e viram o mesmo homem com as mesmas sacolas e roupas, furtando várias peças de carne, entre 16h e 16h30 e um dia às 19h, sempre usando o mesmo método: (colocando fraldas e carvão por cima e abandonado os produtos depois de pegar as peças de carne).

Diz que ele não foi agredido e que tiveram que usar de força moderada para contê-lo.

Em depoimento à polícia, o comerciante de 47 anos, confessou que tinha furtado apenas uma outra vez do mercado e esta seria a segunda tentativa. Disse que tinha lanchonete no bairro Amambai, mas fecho o comércio há dois meses e estava sem renda.

O homem informou que iria usar a carne para consumo próprio e outra parte seria vendia ou trocada por maconha, droga que voltou a consumir há três anos.

No depoimento, ele alega que foi agredido com mata-leão, tendo sentido dores na costela e falta de ar. O homem foi levado à UPA Coronel Antonino, sendo atendido e não teve lesões, sendo liberado e levado pela polícia.

A reportagem entrou com o supermercado para saber do procedimento de imobilização e aguarda retorno.

2º furto - em outro mercado da rede, mas rua Spipe Calarge, funcionário do estabelecimento foi flagrado, também no dia 26, furtando três peças de maminha, avaliadas em R$ 126,20. Ele disse que enfrentava dificuldades financeiras, tem 4 filhos e iria levar a carne para casa. A audiência ainda não foi realizada.

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