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Cidades

Crianças são maioria das internações por doenças respiratórias este ano em MS

Os dois únicos públicos que se aproximam desse total são os idosos, entre 61 e 70 anos e de 71 a 80

Lucia Morel | 11/01/2022 17:35
Separação de pacientes com sintomas de gripe ou covid foi improvisada em uma UPA na Capital. (Foto: Marcos Maluf)
Separação de pacientes com sintomas de gripe ou covid foi improvisada em uma UPA na Capital. (Foto: Marcos Maluf)

Das 140 pessoas internadas ou que já ocuparam leitos privados ou públicos em Mato Grosso do Sul por causa de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), 23 eram crianças entre 0 e 10 anos de idade. Os dados da SES (Secretaria de Estado de Saúde) mostram que esse é a maior população que precisou de hospitalização por causa da síndrome em 2022.

Levantamento feito pela reportagem mostra que os dois únicos públicos que se aproximam desse total são os idosos entre 61 e 70 anos e de 71 a 80, que contam com 20 casos em cada uma dessas faixas etárias.

Ressalta-se também que grande maioria dos que precisaram ser internados – e até acabaram morrendo – não haviam sido vacinados contra a gripe, totalizando 122 dos 140 casos. Entre estes, muitos não faziam parte do público alvo da campanha que é encabeçada pelo Ministério da Saúde em todo Brasil entre os meses de maio e julho.

Os 18 casos registrados de SRAG entre vacinados contra a gripe são de duas crianças entre 1 e 2 anos de idade; sete adultos entre 25 e 62 anos; e por fim, nove idosos entre 61 e 101 anos.

Os dados ainda revelam que o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande e as unidades de saúde 24 horas da Capital são as principais portas de atendimentos para SRAG.

Vale lembrar que inúmeros vírus e bactérias podem causar SRAG, e atualmente as duas principais causas que resultam em morte são o novo coronavírus e a gripe H3N2.

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