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Cidades

MS registra segundo maior índice de aumento de homicídios do País

Em todo Brasil, houve queda no índice de mortes comparado a 2021; Estado, contudo, teve redução na década

Guilherme Correia | 18/05/2022 08:27
Policiais civis e militares durante investigação de homicídio no Jardim Colibri, em Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami)
Policiais civis e militares durante investigação de homicídio no Jardim Colibri, em Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami)

Diferente do Brasil como um todo, Mato Grosso do Sul e outros quatro estados registraram alta no índice de homicídios nos três primeiros meses de 2022. O Estado, aliás, tem o segundo maior aumento, comparando os primeiros trimestres deste ano e de 2021.

Conforme levantamento do Monitor da Violência, elaborado pelo portal G1 em parceria com a USP (Universidade de São Paulo), o maior crescimento foi em Rondônia (48%), seguido por Mato Grosso do Sul (17%). Foram 121 mortes até março, 18 a mais que o ano passado.

Em nota, o governo de Mato Grosso Sul afirmou que, no período de 10 anos, já vem reduzindo índices anuais de homicídios dolosos, de forma consecutiva, além de entender que o período trimestral é “muito pequeno para se fazer análise".

Além disso, informou que fechou 2021 com percentual de 82% dos inquéritos de assassinatos concluídos com autoria definida e que, no mesmo período, as forças de segurança apreenderam 31 toneladas de drogas e tiraram de circulação 720 armas de fogo ilegais.

Em todo o Brasil, houve queda de 6% no número de mortes violentas, uma vez que, nos primeiros três meses do ano, foram 10.156 vítimas, cerca de 700 a menos que as 10.846 do mesmo período no ano passado. O Acre registrou a maior queda, de 30%.

Violência policial - Seis estados - Mato Grosso do Sul, Roraima, Minas Gerais, Amapá, Acre e Tocantins - não tiveram mortes policiais registradas em 2021.

Por outro lado, o Estado mais que dobrou o índice de mortes provocadas por agentes vinculados à PM (Polícia Militar) - foi de 21 para 45, maior crescimento em todo Brasil, que no geral, teve tendência de queda na maior parte das unidades federativas.

Com base apenas nos dados da corporação, o número passou de 17 para 34. Em nota, a instituição ressalta que a comparação entre os anos de 2020 e de 2021 não é “adequada”, já que o ano anterior foi o primeiro da pandemia, onde havia maior restrição de mobilidade urbana; ainda que os demais estados tenham tido números decrescentes.

Comparando, conforme números da PM, nos anos de 2019 e 2021, houve redução de 38%.

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