MS tem taxa de escolarização infantil abaixo da média do País, aponta IBGE
57,5% das crianças de zero a cinco anos estão matriculadas na escola no Estado
A taxa de escolarização de crianças entre 0 e 5 anos em Mato Grosso do Sul alcançou 57,5% em 2024, segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
RESUMO
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Mato Grosso do Sul tem taxa de escolarização infantil abaixo da média nacional. Com 57,5% das crianças de 0 a 5 anos matriculadas em instituições de ensino, o estado ocupa a 10ª posição no ranking nacional, segundo dados do IBGE. A média brasileira é de 58,8%. São Paulo lidera com 70,2%, seguido por Santa Catarina e Ceará. Amapá, Amazonas e Acre registram os piores índices. Apesar da posição intermediária, Mato Grosso do Sul supera os estados do Norte e a maioria dos nordestinos, além de Mato Grosso e Goiás. O acesso à educação infantil é crucial para o desenvolvimento social, impactando o desempenho escolar futuro e a redução de desigualdades. Em outra pesquisa, o IBGE aponta crescimento no número de estudantes universitários do Centro-Oeste que cursaram o ensino médio em escolas públicas. O aumento foi de 19,2% entre 2016 e 2024, atribuído à interiorização de campi federais e às políticas de cotas.
O índice coloca o Estado na 10ª colocação no ranking nacional, abaixo da média brasileira, que é de 58,8%.
Entre os estados com maior taxa de escolarização infantil nessa faixa etária, São Paulo lidera com 70,2%, seguido por Santa Catarina (66,7%) e Ceará (60,8%). Na outra ponta, os piores índices foram registrados no Amapá (30,1%), Amazonas (38,7%) e Acre (40,2%).
Apesar de não figurar entre os primeiros, Mato Grosso do Sul apresenta desempenho superior a todos os estados da região Norte e a maioria do Nordeste. O estado também supera vizinhos como Mato Grosso (54%) e Goiás (50,9%), ficando atrás apenas do Distrito Federal (58,2%) na região Centro-Oeste.
A taxa de escolarização na primeira infância é considerada um dos principais indicadores de desenvolvimento social, já que o acesso à educação nos primeiros anos de vida tem impacto direto no desempenho escolar futuro, na redução das desigualdades e na melhoria da qualidade de vida.
Ingresso em universidades — Ainda segundo dados do IBGE divulgados nesta sexta-feira (13), o número de estudantes de ensino superior que cursaram o ensino médio exclusivamente em escolas públicas no Centro‑Oeste passou de 583 mil, em 2016, para 695 mil, em 2024 — um salto de 19,2 %.
O ritmo de crescimento fica atrás apenas do observado na região Norte (47,9 %) e supera as variações do Nordeste (14 %), Sul (12,8 %) e Sudeste (11,7 %).
Apesar de um leve recuo em 2017 (567 mil), o Centro‑Oeste retomou a curva ascendente já em 2018 e, após a interrupção estatística dos anos de pandemia, consolidou novo pico em 2024.
Especialistas atribuem o avanço a dois fatores principais: a interiorização de campi federais — com destaque para a Universidade Federal de Jataí (GO) e a Universidade Federal de Rondonópolis (MT) — e o amadurecimento das políticas de cotas, que ampliaram a competição por vagas entre egressos da rede pública.
Em termos absolutos, o Sudeste continua concentrando o maior contingente de alunos de escolas públicas (2,83 milhões em 2024), mas sua taxa de crescimento no período (11,7 %) ficou bem abaixo da verificada no Centro‑Oeste.