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Cidades

Para garantir vacina, MS entra em ação do STF que liberou compra da Sputinik

Procuradoria-Geral do Estado entrou com petição para participar do processo como "amicus curae"

Aletheya Alves | 14/04/2021 07:37
Geraldo Resendo ao lado do representante da fábrica, com Azambuja e procurador-geral de Justiça, Alexandre Magno Benites (Foto: Divulgação)
Geraldo Resendo ao lado do representante da fábrica, com Azambuja e procurador-geral de Justiça, Alexandre Magno Benites (Foto: Divulgação)

Em mais uma frente para tentar acelerar o processo de vacinação em Mato Grosso do Sul, a PGE (Procuradoria-Geral do Estado) entrou com petição para participar do processo de decisão sobre importação e distribuição da vacina russa Sputinik V, solicitada no STF (Supremo Tribunal Federal) pelo governo do Maranhão. A ideia é que, sendo "amicus curae", MS possa fornecer subsídios para auxiliar na decisão da Justiça diretamente.

Na representação em Brasília nesta terça-feira (13), o procurador de MS Ulisses Schwarz Viana fez uma sustentação dizendo que o Estado entrou com o pedido devido ao interesse de Mato Grosso do Sul na questão e em razão da “repercussão social da controvérsia”.

Outro ponto destacado por Schwarz foi de que mesmo com todos os esforços dos órgãos sanitários estaduais para conseguir adquirir vacinas que já estão autorizadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o Estado não conseguiu imunizar toda a população. Sendo motivado tanto pela dificuldade de importação quanto pela produção em quantidade que não é suficiente.

Também nesta terça-feira, o governador Reinaldo Azambuja e o secretário de saúde Geraldo Resende registraram vídeo durante visita à fábrica da vacina, em Brasília. Em outra tentativa para conseguir ser o primeiro na corrida pela compra da Sputinik V, a equipe de MS entregou um documento para os representantes da União Química sobre o interesse no imunizante.

Responsável pela fabricante da IFA (insumo farmacêutico ativo), a unidade da União Química é a base para produção do imunizante desenvolvido pela Rússia. Caso seja aprovado pela Anvisa, a ideia é de produzir 8 milhões de doses por mês. Durante a visita, o procurador-geral de Justiça, Alexandre Magno Benites acompanhou o movimento na fábrica.

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