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Cidades

Professor usou própria filha como isca para atrair e estuprar menina de 4 anos

Expert em ciências da computação limpou dados de aparelhos para tentar apagar provas

Por Dayene Paz | 18/07/2025 11:15


RESUMO

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Professor universitário foi preso em Foz do Iguaçu (PR) após estuprar uma criança de 4 anos em Dourados (MS). O suspeito, que possui doutorado em ciências da computação, usou a própria filha como pretexto para atrair a vítima até sua residência.A mãe da criança flagrou o crime ao descobrir que o professor estava sozinho em casa, enquanto sua esposa e filha estavam em um parque. O homem, que lecionava na UFGD e Uems, gravava vídeos da vítima antes do ocorrido. A polícia investiga a possibilidade de haver outras vítimas.

O professor universitário com doutorado em ciências da computação usou a própria filha como isca para atrair e estuprar uma criança de 4 anos de idade. O crime aconteceu na cidade de Dourados, distante cerca de 253 km de Campo Grande. O homem fugiu, mas foi preso no Paraná na manhã de sexta-feira (15), no âmbito da Operação Predador Oculto, deflagrada pela Polícia Civil.

Segundo o delegado responsável pela investigação, Dermeval Neto, o suspeito era vizinho da família da vítima. "Vizinhos e amigos", complementa o policial. Pelo vínculo próximo, as crianças sempre brincavam juntas. No dia do crime, 9 de julho, o professor pediu que a mãe da criança a deixasse brincar na casa dele.

"A mãe perguntou se a filha do professor estava em casa e ele respondeu que sim. Ela então arrumou a criança e levou para o autor. Pouco tempo depois, descobriu que o professor estava sozinho na residência. A filha dele e a esposa estavam em um parque", conta Dermeval. A mulher correu para a casa e flagrou o estupro.

O professor fugiu, mas foi preso na sexta-feira passada em Foz do Iguaçu (PR) e encaminhado para a delegacia de Dourados.

Os investigadores descobriram que ele gravava vídeos da criança em momentos anteriores ao fato. Apesar de ter apagado dados no celular e notebook, ambos os aparelhos estão sendo periciados. Por enquanto não há denúncias de outras vítimas, mas essa possibilidade também é investigada.

Antes de se refugiar na cidade paranaense, ele dava aula na UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) e na Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), duas universidades públicas com sede em Dourados.

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