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Cidades

“Se fecha aqui melhora para todo o Brasil”, diz governador sobre fronteira

Reinaldo comentou sobre parte das 21 propostas voltadas para a área de segurança que levou ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, quando esteve em Brasília (DF) em dezembro do ano passado

Anahi Zurutuza | 10/01/2019 08:01
Reinaldo Azambuja (PSDB) durante Fórum de Governadores no dia 12 de dezembro em Brasília, quando entregou propostas para Sérgio Moro (Foto: Clodoaldo Silva/Arquivo)
Reinaldo Azambuja (PSDB) durante Fórum de Governadores no dia 12 de dezembro em Brasília, quando entregou propostas para Sérgio Moro (Foto: Clodoaldo Silva/Arquivo)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) voltou a defender nesta quinta-feira (10) a necessidade de aumentar a segurança na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai e a Bolívia. “Se fechar aqui, vai melhorar para todo o Brasil”.

Reinaldo comentou sobre parte das 21 propostas voltadas para a área de segurança que levou ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, quando esteve em Brasília (DF) em dezembro do ano passado.

“Não propomos construir muro na fronteira como faz o presidente americano, mas nos precisamos ter uma blindagem”, comentou o chefe do Executivo estadual em entrevista ao Bom Dia MS, jornal da TV Morena.

O governador afirma que a fronteira está entregue às forças estaduais de segurança – DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e PMR (Polícia Militar Rodoviária) – e não deixa de defender a necessidade de aumento do efetivo da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e PF (Polícia Federal) em Mato Grosso do Sul.

“O governo federal nos últimos anos escancarou as fronteiras brasileiras. Foi isso que levar para o ministro Moro”.

Propostas - No documento entregue a Moro, Reinaldo destacou a necessidade de combate ao crime organizado, que deve ser feito em cinco frentes: o policiamento preventivo; a melhor remuneração dos policiais da fronteira; viabilização de recursos do Sistema Único de Segurança Pública; recursos para investimentos na segurança pública; e mudanças no sistema penitenciário em conjunto com medidas socioeducativas.

O governador defendeu ainda tirar o papel do Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras), projeto parado há cinco anos, e destacou a necessidade de ter policiais na região.

O chefe do Executivo também sugere a criação de uma Central Integrada de Inteligência como forma de efetivar o combate ao tráfico e contrabando, além de acordos com os governos paraguaio e boliviano para que os países se unam no combate aos crimes.

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