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Cidades

Aberta investigação contra policial que já é réu por apropriação de fianças

Segundo a denúncia, os casos aconteceram entre janeiro e agosto de 2016

Aline dos Santos | 18/05/2018 10:40
Denúncias são de apropriação de valores de fianças na Depac Piratininga. (Foto: Arquivo)
Denúncias são de apropriação de valores de fianças na Depac Piratininga. (Foto: Arquivo)

Réu em três denúncias por apropriação de R$ 8,5 mil em valores de fianças,  Wellington Aparecido Franco Barbosa, atualmente afastado do cargo de escrivão de Polícia Civil, também é alvo de apuração do MP/MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) por improbidade administrativa.

O procedimento preparatório foi instaurado pelo promotor Humberto Lapa Ferri, da 31ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, e divulgado na edição de hoje do Diário Oficial do MP.
Na esfera criminal, são três denúncias do MP/MS por peculato, crime de apropriação ou desvio de dinheiro por funcionário público.

Conforme a promotoria, os casos aconteceram entre janeiro e agosto de 2016, com apropriação de, respectivamente R$ 880, R$ 2.640 e R$ 5.041, durante expediente do policial, plantonista na Depac Piratininga (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) de Campo Grande. As fianças eram de flagrante de dirigir embriagado, receptação e tráfico de drogas.

As denúncias apontam simulação de depósito do dinheiro em conta única do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) e simulação de chancelas eletrônicas de liquidação e pagamento.

Em março do ano passado, ao aceitar uma das denúncias, o juiz da 5ª Vara Criminal, Waldir Peixoto Barbosa, determinou o afastamento do cargo por condenação por mesmo delito em outro processo. Na sequência, Wellington foi afastado compulsoriamente pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado de 26 de junho de 2017.

Ainda conforme a publicação, a medida também foi tomada “considerando a gravidade dos fatos imputados ao servidor, o qual responde a processos neste órgão corregedor pela prática dos mesmos crimes contra a Administração Pública, indicando a continuidade delitiva”. Nas denúncias, ele nega autoria. Procurados pela reportagem, nem o policial e nem a defesa quiseram se manifestar.

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