ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 27º

Cidades

Apreensões deram prejuízo de R$ 1,5 milhão à quadrilha

Redação | 18/11/2008 15:53

As apreensões realizadas pela PF (Polícia Federal) durante os 10 meses de investigação que resultaram na Operação 334, deram prejuízo de R$ 1,5 milhão à quadrilha desmantelada nesta terça-feira.

A informação é da PF baseada nas 12 apreensões de contrabando e nas quatro de entorpecente. Só com a retirada de circulação das drogas, o prejuízo foi de R$ 600 mil. Com o pagamento de multas, R$ 245 mil.

Os crimes praticados pela quadrilha que atuava em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Minas Gerais, também deram prejuízo aos cofres públicos. Segundo a PF, R$ 400 mil. Valor que o governo receberia caso as mercadorias fossem importadas legalmente.

As apreensões ocorridas ao longo destes 10 meses resultaram na ação desencadeada nesta terça-feira nos três Estados onde a quadrilha atuava. Dos 14 mandados de prisão expedidos, 12 foram cumpridos.

Quatro pessoas foram presas em Belo Horizonte, onde ainda estão foragidos dois suspeitos de tráfico. Em Cuiabá houve três prisões. Em Ponta Porã três e em Dourados três.

Uma delas é o policial rodoviário federal Alaécio Dias Barbosa, que trabalhava nos postos de fiscalização localizados na fronteira. Ele trabalha há 14 anos na PRF (Polícia Rodoviária Federal).

De acordo com a PF, ele facilitava o escoamento de contrabando e entorpecente que eram adquiridos pela quadrilha do empresário Júlio César Duarte, preso em Ponta Porã.

O policial não fiscalizava os ônibus onde as mercadorias e drogas eram transportadas.

Foram cumpridos os 15 mandados de busca e apreensão. Em Mato Grosso do Sul foram apreendidos documentos e em Belo Horizonte pneus e cigarros contrabandeados e ainda R$ 20 mil e U$ 10 mil.

Ao todo, 19 pessoas são investigadas. Eles são suspeitos dos crimes de formação de quadrilha, contrabando e descaminho, tráfico de drogas e associação para o tráfico, corrupção ativa e passiva e falsificação de documento.

As prisões são preventivas, sem prazo determinado, e motivadas pela possibilidade concreta de fuga dos investigados, que residem na região de fronteira, bem como para a garantia da ordem pública.

A operação contou ainda com o apoio da Receita Federal e da PRF, que acompanhou as investigações sobre a participação de um dos seus integrantes desde o início dos trabalhos.

Nos siga no Google Notícias