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Capital

Com armas e giroflex ligado, DOF muda a forma de atuar na fronteira

Viviane Oliveira e Leonardo Rocha | 21/06/2016 12:25
Durante discurso, secretário José Carlos afirmou que as cidade de região de fronteira precisam de mais atenção. (Foto: Fernando Antunes)
Durante discurso, secretário José Carlos afirmou que as cidade de região de fronteira precisam de mais atenção. (Foto: Fernando Antunes)

O DOF (Departamento de Operações de Fronteiras) mudou a forma de atuação na região, após quatro execuções em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com a sul-mato-grossense Ponta Porã e, assassinato do investigador da Polícia Civil em Paranhos, disse o coronel Ary Carlos Barbosa, durante a incineração de mais de 83 toneladas de drogas nesta manhã, em Campo Grande.

Segundo o diretor do DOF, as equipes estão mais perto uma das outras, rodando com o giroflex ligado e mostrando o poderio de arma de fogo. São ações ostensivas para dar mais tranquilidade e segurança à população, principalmente de Ponta Porã, Paranhos e o posto fiscal Pacuri. “O DOF está em alerta e atuando”.

A situação que ocorreu na fronteira mostra o poder do tráfico de drogas no País vizinho que acaba interferindo, também no Mato Grosso do Sul, de acordo com o secretário estadual da Justiça e Segurança Pública, José Carlos Barbosa. “Hoje, são mais mais de 6 mil presos por tráfico internacional de drogas em MS. O Estado não tem ajuda do Governo Federal para cuidar desses detentos, o que acaba sobrecarregando a polícia e o sistema carcerário.

O secretário destaca que já articula junto com o governado federal, ministro da Justiça e o novo secretário nacional de segurança pública para que seja construído um plano nacional de fronteira. “Essa regiões precisam de mais atenção”, afirma.

Ele comentou que ontem foi enviada três equipes com doze policias do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) para a região de Ponta Porã e Paranhos. “Eles vão ficar lá por tempo indeterminado”, explica o secretário.

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