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Capital

Ação para acabar com pichações na Capital deve ser ampla, diz prefeito

Aliny Mary Dias e Kleber Clajus | 27/08/2014 11:31
Em vários locais da cidade, portas e paredes se transformam em painéis de rabiscos (Foto: Marcos Ermínio)
Em vários locais da cidade, portas e paredes se transformam em painéis de rabiscos (Foto: Marcos Ermínio)

Os rabiscos que em nada lembram as artes feitas por grafiteiros se transformaram na dor de cabeça de moradores e comerciantes de vários bairros de Campo Grande. Entre os alvos dos pichadores estão as Moreninhas, o Centro e a região da Manoel da Costa Lima. O prefeito da Capital, Gilmar Olarte (PP), afirmou que o combate às ações de vandalismo exige ação mais ampla. 

Durante o lançamento da base administrativa da Guarda Municipal, no bairro Moreninha III, na manhã desta quarta-feira (27), um dos assuntos foi o combate às ações dos pichadores, que se multiplicam durante as noites e madrugadas.

Com os 126 guardas municipais que ficarão baseados no local, a expectativa da corporação é que 82 bairros e 105 mil pessoas sejam atendidas. No entanto, os pichadores não são alvos fáceis de serem encontrados.

“Ações da guarda podem não ser suficientes, o que temos que trazer é investimentos para que se convertam os pichadores em grafiteiros através de ações sociais”, explica o chefe da Guarda, coronel Jhonnys Cabrera.

E combater o mal ainda na raiz parece ser a saída encontrada pela Prefeitura de Campo Grande para acabar com a dor de cabeça dos moradores. Conforme o prefeito Gilmar Olarte, projetos que estimulem a formação musical, esportiva e a dança são alternativas para ocupar o tempo das crianças e adolescentes e evitar a “criação” de novos pichadores.

“Essas questõoes não se resolvem só com a presença da Guarda, ela não sai atrás de pichadores, mas se pegar vai aplicar a lei. É uma questão de educação social e de formação, por isso, atuamos em outras pontas”, disse.

E essa é a esperança dos comerciantes e moradores da região das Moreninhas, que agora terão uma base da corporação bem perto de casa. A comerciante Luz Naiara Corrêa, 28 anos, confia que a presença dos guardas intimide a ação dos pichadores.

“Com a chegada da Guarda Municipal, vai ser possível coibir tumultos que ocorrem geralmente em praças dos bairros e também as pichações”, diz.

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