Morte de motociclista reforça pedido de semáforo em cruzamento
População local alerta para perigos na Avenida Tamandaré e pede mais segurança para a via.
Após o acidente, que terminou com a morte do motociclista Alexandre da Silva Belisário, de 50 anos, moradores e comerciantes da região reforçaram a necessidade de medidas de segurança no cruzamento da Avenida Tamandaré com a Rua Teodoro Roosevelt, na região da Vila Nasser, em Campo Grande.
RESUMO
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Moradores e comerciantes da região da Vila Nasser, em Campo Grande, reforçam pedido de instalação de semáforo no cruzamento da Avenida Tamandaré com a Rua Teodoro Roosevelt após acidente fatal envolvendo motociclista. Alexandre da Silva Belisário, de 50 anos, morreu após colisão com uma VW Saveiro. O local é considerado crítico devido à ausência de redutores de velocidade em duas quadras de descida. Testemunhas relatam acidentes frequentes, especialmente no horário de pico, por volta das 17h30. A Agência Municipal de Transporte e Trânsito foi consultada sobre a possibilidade de instalação do equipamento.
A reportagem constatou que o cruzamento apresenta duas quadras de descida sem qualquer quebra-molas, fazendo com que os veículos sigam em alta velocidade. Segundo moradores, o ponto mais crítico é o encontro da Rua Dom Lustosa com a Rua Teodoro Roosevelt.
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Vídeo de câmera de segurança mostra o momento da colisão. Alexandre, que não tinha CNH (Carteira Nacional de Habilitação), tentava fazer uma conversão à esquerda para entrar na Rua Teodoro Roosevelt quando foi atingido por uma VW Saveiro. Ele sofreu fratura exposta na perna esquerda e traumatismo craniano. O condutor do veículo passou pelo teste do bafômetro, que deu negativo. Veja o vídeo.
O comerciante Alfredo Benites Lagartixa, de 58 anos, proprietário de um centro automotivo próximo, disse que colisões são frequentes. “O movimento é grande por aqui. Acidentes são imprevisíveis, mas, se você ficar uma hora, vai ver um. O problema é o ‘S’ do cruzamento e o fluxo de carros aumentou demais”, destacou.
O segurança Ederson Righez, de 41 anos, acredita que a instalação de um semáforo ajudaria a controlar o trânsito. “Então o pessoal vem correndo demais por aqui. Fica muito complicado atravessar. O maior fluxo é por volta das 17h30”, afirmou.

O auxiliar administrativo Pedro Gabriel Stucki, de 19 anos, presenciou o acidente. “O capacete dele voou e o carro parou na contramão. O socorro chegou mais ou menos rápido, a Guarda Civil Metropolitana fechou as duas vias por cerca de 1 hora e 30 minutos”, relatou.
A motociclista de aplicativo Priscila Espindola Rondon, de 42 anos, que mora na região há cerca de oito meses, disse já ter presenciado de três a quatro acidentes no mesmo trecho. “Aqui é bem movimentado, ainda mais no horário de pico. As pessoas não respeitam a sinalização. Acho que um semáforo seria uma boa ideia”, comentou.
A reportagem entrou em contato com a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) para saber sobre a possibilidade de instalação de semáforo no local e aguarda retorno.
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