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Capital

Agentes da PF fazem 4ª paralisação e pedem reestruturação de carreira de 85%

Bruno Chaves e Filipe Prado | 20/03/2014 15:48
Com faixas e panfletos, policiais foram ao aeroporto protestar (Foto: Marcos Ermínio)
Com faixas e panfletos, policiais foram ao aeroporto protestar (Foto: Marcos Ermínio)

Agentes da Polícia Federal iniciaram, nesta quinta-feira (20), a quarta paralisação de 2014 em forma de protesto por melhores condições trabalhistas. Entre os pedidos de melhorias, a categoria pede reestruturação de carreira de 85%, de R$ 7 mil para R$ 13 mil, e reajuste salarial de 38%.

Em Campo Grande, 15 agentes foram ao aeroporto para distribuir panfletos e levantar faixas de reivindicação. Conforme o presidente do Sindicato dos Policiais Federais em Mato Grosso do Sul, Jorge Caldas da Silva, os aprovados em concurso da PF possuem nível superior, mas recebem salários de ensino médio.

A categoria pede equiparação com subsídios de outras carreiras públicas, como, por exemplo, de servidores da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e da AGU (Advocacia Geral da União).

Ainda conforme Caldas, agentes escrivães e papiloscopistas estão há mais de sete anos com os salários defasados, sem serem reajustados. Por causa desse fato, ele lembra que, por ano, cerca de 250 policiais federais pedem exoneração do cargo.

“Pedimos reconhecimento de atribuição de nível superior. Isso é um descaso do governo porque além da falta de readequação do trabalho, faltam recursos para os policiais federais. Nossas viaturas estão sucateadas e nosso efetivo está reduzido”, conta.

A paralisação dos agentes da Polícia Federal teve início hoje de manhã. A categoria permanecerá inativa por 24 horas. Caldas explica que a ação ocorre, simultaneamente, em todo o Brasil.

Gráfico faz comparativo com salários de servidores federais (Arte: Divulgação)
Gráfico faz comparativo com salários de servidores federais (Arte: Divulgação)

Greve – Nos próximos dias 25 e 26, o presidente do sindicato se reunirá com a federação dos policiais em Brasília para estudar as possibilidades de uma greve. “Vamos esperar até o final de abril para ver se terá essa reestruturação”, explica.

“A reestruturação de carreira deve acontece até julho. O governo tem até esse prazo para oferecer alguma proposta. Se isso não ocorrer, poderemos entrar em greve e se essa greve começar em julho vai prejudicar a Copa do Mundo”, emenda.

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