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Capital

Amape recorre ao MPF e aponta prejuízos que obra do CMO pode trazer ao ambiente

Alan Diógenes | 11/03/2014 20:15

A Amape (Associação dos moradores do parque residencial Maria Aparecida Pedrossian) enviou um ofício, nesta terça-feira (11), ao MPF (Ministério Público Federal), apresentando prejuízos que a construção do 9º Batalhão de Comunicações do Comando Militar do Oeste do Exercito Brasileiro, no bairro Santo Amaro, em Campo Grande, pode trazer ao meio ambiente e à população da região, se for autorizada.

De acordo com o presidente da associação, Janio Batista de Macedo, a obra não possui licenciamento ambiental expedido pelo Conselho Municipal Do Meio Ambiente de Campo Grande. Além disso, a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) também não emitiu a Guia de Diretrizes Urbanísticas. Esse documento é fundamental para a realização da obra.

Segundo Janio, um licenciamento já foi emitido para a construção do batalhão pelo Ibama, mas o mesmo deveria ter sido expedido foi pela Prefeitura da Capital.

Moradores dos bairros Coophatrabalho, Flamingos, Vilas Almeida, Manoel Taveira Coophasul, José Abrão, Imá e região do Segredo, entorno da área onde provavelmente será construído o batalhão, estão apreensivos com o fato, pois no local existe uma fauna e flora muito rica que pode ser prejudicada com a obra.

O oficio foi enviado para o procurador chefe do MPF, Pedro Paulo Grubits Gonçalves de Oliveira, que deve cuidar do caso.

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