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Capital

Polícia inocenta mãe que foi acusada de abandonar bebê de 2 meses

Viviane Oliveira | 17/05/2012 18:43
Delegada disse que não crime de abandono (Foto: Minamar Júnior)
Delegada disse que não crime de abandono (Foto: Minamar Júnior)

A Polícia Civil vai inocentar a mãe de 25 anos que foi acusada de abandonar a filha de dois meses, na região do bairro São Conrado, em Campo Grande.

De acordo com a delegada da DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), Regina Márcia Rodrigues Mota, não foi comprovado o abandono material.

Em depoimento a mãe contou que viajou para Camapuã e deixou o bebê na casa do pai, no bairro Santa Emília. Quando ela já estava lá, ele ligou e disse que não tinha mais condições de cuidar da menina porque a esposa dele havia arrumado emprego.

Com a notícia, a mãe ligou para uma adolescente de 17 anos e combinou que ela cuidaria da criança durante o tempo que ela estivesse fora. Segundo a mãe, a garota pegou a criança com o pai.

Depois de dois dias a adolescente não deu conta de cuidar da criança e a entregou para a vizinha - Alessandra Silva Oliveira, de 25 anos, cuidar.

A informação inicial era que o bebê havia sido abandonado em uma boca de fumo, mas que segundo a delegada, não foi confirmado.

“Foi registrado no boletim de ocorrência que a criança foi abandonada pela mãe em uma boca de fumo. Nós fomos até o local e não encontramos nada”, afirma a delegada.

A mãe disse ainda que por enquanto a criança ficará com os tios e depois ela tentará retomar a guarda. “Eu quero ficar com a minha filha. É doloroso, ainda mais que tudo isso aconteceu perto do Dia das Mães”, desabafa.

De acordo com a delegada, ainda falta ouvir o pai da criança e pretende encerrar o inquérito até semana que vem. “Por enquanto não foi comprovado crime de abandono, finaliza.

Como foi - O caso veio à tona depois de uma denúncia no Conselho Tutelar da região central feita na terça-feira (8). O conselheiro Marcelo Marques Castro disse que quando chegou na casa da vizinha o bebê estava sendo bem cuidado.

Ainda assim, o bebê foi levado para um abrigo da prefeitura. Dias depois, a mãe chegou a procurar o conselheiro para pegar a filha de volta.

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