Avenida com 4 rotatórias contabiliza acidentes e vira alvo de reclamações
A avenida conhecida como Interlagos na Capital tem sido alvo de reclamação dos motoristas desde quando foi criada. Com grande fluxo de veículos, os acidentes de trânsito são constantes, principalmente nas quatro rotatórias ao longo de sua extensão, e a população pede mais semáforos e redutores de velocidade.
O empresário João dos Santos, 50 anos, disse que a falta de guard rails na avenida já causou diversos acidentes. “Já vi cair caminhão, motociclistas e ciclistas dentro do córrego Anhandui. Já protocolamos na Câmara Municipal um pedido de instalação de guard rails, mas até agora nada”, explicou.
A aposentada Quitéria Maria da Silva, 76, mora há 32 anos na avenida e lembra como era a região antes. “Antigamente só havia mato aqui, agora que fizeram essa avenida o movimento de veículos é constante. Já presenciei diversos acidentes e gente caindo no córrego. Um pouco é a imprudência dos motoristas e também existe a falta de semáforos nos cruzamentos”, mencionou.
Para o comerciante Mário Fernandes da Silva, 51, o ideal seria colocar mais redutores de velocidade na avenida. “A via muito utilizada porque dá acesso a diversas regiões da cidade. Como são faixas largas, o pessoal abusa da velocidade. Os redutores amenizaram o problema, porque tem gente que não liga para multa também”, comentou.
Mesma opinião foi compartilhada pelo comerciante Cléber Castilho, 36. “Apesar de ser uma via nova e ampla ainda falta redutores de velocidade em alguns locais. Quando têm acidentes aqui, são acidentes graves, muitos deles com morte. É muito perigosa mesmo”, destacou.
Outra reclamação da população é a quantidade de nomes da avenida, que confundem e muito quem precisa procurar um endereço. São cinco: Gabriel Del Pino, Toros Puxian, Doutor Olavo Vilella de Andrade, Senador Antônio Canale e Interlagos.
“É complicado para as pessoas acharem a localização da minha fábrica. Os entregadores de matéria-prima sempre se perdem. Deveriam dar um jeito nisso”, finalizou João dos Santos.
Conforme assessoria da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), as reivindicações da população serão enviadas à direção da agência para análise de viabilidade técnica.
