Carro sem motorista cruza avenida e só para ao bater em árvore
Sem motorista, um carro de passeio percorreu mais de 600 metros no bairro Cabreúva, em Campo Grande, no início da tarde desta quinta-feira (29), e só parou ao bater em uma árvore de pequeno porte. O Fiat Siena desceu a rua Ciro Bueno, cruzou a pista e o canteiro da movimentada Orla Morena e só parou cerca de 100 metros abaixo, quando derrubou uma moto, e bateu em uma árvore.
No trajeto desgovernado, o veículo não causou grandes danos e nem colidiu com outros carros ou pedestres. O carro ficou com a dianteira parcialmente danificada.
O incidente aconteceu por volta de 12h30, como conta a moradora Aparecida Alves, 62 anos, que mora na esquina da Orla e estava na calçada de casa, jogando comida para os pássaros. “Quando vi o carro descendo pelo canteiro, pensei que fosse alguém com muita presa, mas mesmo assim achei muito estranho”.
Quase não acreditando no que tinha acontecido, o dono do veículo disse que a mãe havia chegado em casa momentos antes e estacionou o veículo em frente à residência. “Não dá para saber o que aconteceu porque o freio de mão está puxado, mas o carro não estava engatado”, contou o homem que preferiu não se identificar.
Ao passar pelo canteiro, o carro passou entre dois postes, um de sinalização e outro de energia. Um motociclista que travegava pela via Morena precisou parar ao ver o carro invadindo a pista. Ao ver o carro batendo na árvore pensou que o condutor pudesse ter morrido ou passado mal.
“Graças a Deus não machucou ninguém, não atropelou nenhuma criança, nenhum animal e não bateu em nenhum carro”, comemorou Aparecida.
O dono do veículo chamou um guincho para retirar o Siena do local, mas um dos galhos que ficou embaixo do carro precisou ser cortado antes, para não danificar ainda mais o carro. Ele afirmou que o carro tem seguro.
“Foi um susto muito grande. Um vizinho bateu na minha casa e disse que o meu carro estava aqui embaixo. Imagina se tivesse alguém caminhando na Orla Morena ou se ele tivesse descido ainda mais, e ali tem uma escola”, lembrou.