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Capital

CDL diz que menos de 7% dos funcionários do comércio tiveram covid

Entidade reforça tese da prefeitura que foco de infestação não está nas lojas

Ângela Kempfer | 17/06/2021 15:33
Loja com fita que demarca apenas 1 entrada livre. (Foto: Kisie Ainoã)
Loja com fita que demarca apenas 1 entrada livre. (Foto: Kisie Ainoã)

Ainda no embate sobre abrir ou fechar as portas no atual contexto da pandemia em Mato Grosso do Sul, a Câmara de Dirigentes Lojistas) garante que menos de 7% dos empregados do comércio tiveram covid-19 desde o início da pandemia.

O número foi apresentado ontem ao procurador-geral do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, Alexandre Magno, durante reunião de representantes do setor para falar sobre restrições impostas pelo Programa Prosseguir e derrubadas pelo prefeito Marquinhos Trad no início desta semana.

Sem citar a fonte, o presidente do CDL, Adelaido Vila, garante que só 6,57% dos funcionários do comércio foram infectados pelo coronavírus em Campo Grande. Ele argumenta que os números tão baixos são resultado dos "rígidos protocolos de segurança que seguimos desde o início da pandemia".

A CDL reforça o argumento do prefeito Marquinhos Trad, que desde a publicação do decreto municipal, que reclassificou Campo Grande como bandeira vermelha, tem dito que o que faz proliferar a covid- 19 não é o comércio e sim as festas e eventos clandestinos.

Ainda contra as restrições, dados apresentados pela prefeitura mostram que os piores números da pandemia ocorreram em abril e não em junho. Há 40 dias, eram 31 pacientes em UPAs, hoje, segundo a prefeitura, são 11. Só na 13ª semana epidemiológica a Capital teve s 178 óbitos. Nas últimas duas semanas foram 118 e 119.

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