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Capital

Cigcoe diz que não deteve garoto e foi a posto de saúde

Paula Maciulevicius | 31/03/2011 20:26

Para comandante ida ao posto é prova de que adolescente não estava com os policiais

Cigcoe afirma que durante a abordagem não houve uso da força por policiais. Mas sargento procurou Posto de Saúde depois de machucar a mão. (Foto: Simão Nogueira)
Cigcoe afirma que durante a abordagem não houve uso da força por policiais. Mas sargento procurou Posto de Saúde depois de machucar a mão. (Foto: Simão Nogueira)

Um sargento da Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais) foi a um posto de saúde para receber atendimento médico depois de machucar a mão na abordagem feita no Jardim Imperial, onde o adolescente de 16 anos desapareceu.

Esse é um dos elementos que a Corregedoria da Polícia Militar (PM) considera na investigação dos fatos ocorridos durante a abordagem. Segundo o major Silva Neto, isso comprova que a PM não prendeu nem manteve o garoto na viatura, pois os policiais não teriam ido ao posto se tivessem com o adolescente.

Durante entrevista coletiva, o comandante da Cigcoe, major Silva Neto afirmou que o policial escorregou e por isso procurou um médico logo depois da abordagem no bairro.

Apesar do comandante da Companhia afirmar que não houve resistência por parte das pessoas abordadas naquela noite, o major não soube explicar como o policial escorregou.

“Não houve necessidade do uso da força, as pessoas abordadas não apresentaram resistência a Polícia”, explica.

Versões – Os depoimentos prestados pelas três testemunhas que também foram abordadas pelos policiais relatam que durante a ação, somente o menino foi colocado na viatura e levado pela Companhia. Já na versão da Cigcoe, as duas abordagens no bairro foram feitas em separado.

O primeiro abordado foi o garoto. Os policiais checaram a documentação e o liberaram. Em seguida, a equipe foi até uma casa, onde outras pessoas foram abordadas. Segundo o major Silva Neto, esses rapazes não conseguiam ver o local em que a Polícia conversou com o menino.

"As pessoas que estavam na casa provavelmente são amigos do garoto. E quando a mãe começou a procurar por ele, eles resolveram falar da abordagem. O adolescente tem motivos para ter fugido de casa e não quer que a mãe saiba onde ele está", fala o comandante.

A mãe do menino, Elizângela dos Santos garante que o rapaz nunca teve envolvimento com crimes e há um mês resolveu morar com um amigo no Jardim Imperial, depois da separação dos pais. “Ele mora com o menino, com o pai e a mãe dele. Foi esse amigo que me avisou do desaparecimento”, relata.

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