ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 32º

Capital

Ciúmes de relação amorosa foi motivo de briga que terminou em morte de estudante

Alan Diógenes | 04/03/2015 18:42
Luana chegou a ficar internada na Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu nesta manhã. (Foto: Reprodução/WhatsApp)
Luana chegou a ficar internada na Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu nesta manhã. (Foto: Reprodução/WhatsApp)

Um desentendimento por um relacionamento homoafetivo foi o que levou a adolescente de 17 anos esfaquear Luana Braga Vilella, 16 anos, que morreu ao defender uma amiga no Terminal Nova Bahia, na manhã de ontem (3). A autora do crime se apresentou na manhã desta quarta-feira (4) à Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude) acompanhada da mãe, a avó e o advogado para prestar depoimento.

Conforme a delegada Rozeman Geise Rodrigues de Paula, responsável pelo caso, a menor contou em depoimento que começou a andar com a faca na segunda-feira (2) para se defender, já que estava sendo ameaçada pelas amigas de Luana. “Ela conta que nem conhecia a Luana. Contou que brigava com a amiga da vítima por conta de ciúmes por um relacionamento amoroso”, explicou.

Segundo a delegada, familiares da autora disseram que ela não era agressiva e também não tem histórico de envolvimento em agressões. “As envolvidas moravam nas redondezas do Bairro Vida Nova, onde começaram as brigas com a amiga de Luana”, comentou.

A delegada ainda aguarda o exame necroscópico para saber quantas facadas foram desferias em Luana, mas tudo leva a crer que foi apenas uma no abdômen. Ela pretende concluir as oitivas, finalizar o inquérito e encaminhá-lo à Promotoria de Justiça até o final da semana. “Hoje ouvimos as testemunhas de defesa e acusação. Alguém mais que presenciou o fato ainda pode aparecer para contribuir com as investigações, por isso continuaremos com as investigações até o final da semana”, destacou Rozeman.

De acordo com Rozeman, o caso não pode ser considerado comum, mas é preocupante por envolver adolescentes prestes a chegar na maioridade que não conseguem resolver situações simples do cotidiano. “Acho que falta mais educação, dentro de casa, no meio social, entre outros fatores”, finalizou.

A autora foi liberada após prestar depoimento. Ela vai responder por ato infracional análogo ao homicídio doloso e à tentativa de homicídio em liberdade. Mas, a delegada pode pedir a reclusão da adolescente a qualquer momento, onde ela pode ser levada para uma unidade de internação para menores.

Nos siga no Google Notícias