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Capital

Com 1,4 mil casos de sífilis em 2018, prefeitura intensifica prevenção

O objetivo é alertar em especial a faixa etária entre 20 e 49 anos, mais diagnosticada pela doença

Bruna Pasche | 30/09/2018 14:10
Testes rápidos para confirmação da doença são feitos nas unidades básicas de saúde da Capital. (Foto: Divulgação PMCG)
Testes rápidos para confirmação da doença são feitos nas unidades básicas de saúde da Capital. (Foto: Divulgação PMCG)

As ações de prevenção e diagnostico a Sífilis serão intensificadas no mês de outubro, onde é comemorado o Dia Nacional de Combate à Sífilis e a Sífilis Congênita. O objetivo é alertar em especial a faixa etária entre 20 e 49 anos, mais diagnosticada pela doença. Em Campo Grande, os casos diminuíram em relação ao ano passado.

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informou que neste mês, as ações de prevenção e diagnóstico serão intensificadas nas UBS/UBSF (Unidades Básicas de Saúde), da Capital, onde pessoas de qualquer idade podem realizar o teste rápido de confirmação da doença. O tratamento também é feito nas unidades de saúde.

“Estas ações fazem para do Projeto Sífilis Não, idealizado em parceira com o Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde, que tem como objetivos principais reduzir à sífilis adquirida e em gestante, além de eliminar a forma congênita da doença”, descreveu a secretaria em nota.

Até setembro, foram notificados 1489 casos, uma redução se comparado a 2017 quando no mesmo período eram 1540. O dia Nacional de combate é comemorado no dia 20 deste mês, na data, o município por meio do Serviço de Infecções Sexualmente Transmissíveis da Sesau, promove o Dia D de mobilização, prevenção e testagem da doença, no Mutirão do Povo que vai acontecer na Escola Municipal Professor Tereza Rodrigues, no bairro Santa Emília.

A sífilis é uma doença infecciosa transmitida de uma pessoa infectada para a outra durante o sexo desprotegido, através de uma transfusão de sangue e da mãe infectada para o bebê, durante a gestação ou no parto, mas tem cura. “A doença pode se manifestar em três estágios e os maiores sintomas ocorrem durante as duas primeiras fases, período em que é mais contagiosa. O terceiro estágio pode não apresentar sintomas, e, por isso, dá-se a falsa impressão de cura da doença”, alertou a Sesau.

Sintomas

Entre 7 a 20 dias após o sexo desprotegido com alguém infectado surgem os primeiros sintomas que são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços (ínguas) nas virilhas. Elas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Mesmo sem tratamento, essas feridas podem desaparecer sem deixar cicatriz, todavia, a pessoa continua doente e transmitindo a doença em relações sexuais desprotegidas.

Algum tempo após o período inicial da doença, podem surgir manchas em várias partes do corpo (inclusive mãos e pés) e quedas dos cabelos. Esses sintomas também desaparecem, dando a ideia de melhora. Entretanto a doença pode fica estacionada por meses ou anos, até que surgem as complicações graves como cegueira, paralisia, doença cerebral e problemas cardíacos, podendo, inclusive, levar a morte.

Quando não há evidencia de sinais e ou sintomas, é necessário fazer um teste laboratorial. Mas, como o exame busca por anticorpos contra a bactéria, só pode ser feito trinta dias após o contágio.

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