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Capital

Com paralisação, só 60% dos exames práticos serão feitos no Detran

Amanda Bogo | 16/05/2016 16:48
Funcionários do Detran-MS aderiram a greve nesta segunda-feira (16) (Foto: Marcos Ermínio)
Funcionários do Detran-MS aderiram a greve nesta segunda-feira (16) (Foto: Marcos Ermínio)

Mesmo com a paralisação, 60 exames práticos de direção continuarão sendo realizados diariamente no Detran –MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul) de Campo Grande. A medida começa a valer a partir de terça-feira (16), e será adotada até o fim da greve. A informação é do SINDICFC-MS (Sindicato dos Centros de Formação de Condutores de Mato Grosso do Sul).

O presidente do SINDICFC-MS , Wagner Prado, explicou que duas equipes de examinadores não aderiram a greve, e com isso, 60% dos exames que eram realizados diariamente serão mantidos. “Antes, 100 alunos faziam exames por dia no Detran. Como são duas equipes com três instrutores cada que não pararam e esse número é muito alto, agora 60 alunos poderão fazer as provas", afirmou, completando que esses funcionários garantiram que não vão parar.

Quem tinha exame agendado para a parte da manhã desta segunda-feira (16) saiu da sede do Detran-MS sem realizar a prova. Segundo Wagner, o número de pessoas foi maior do que os examinadores poderiam atender. Por isso, nenhum exame foi feito no local. “ Eu fui até o Detran acompanhar a situação. Eram 80 alunos e apenas 50 poderiam ser atendidos. Não houve consenso entre eles para decidir quem poderia desistir da prova. Para não prejudicar ninguém e evitar tumulto, todas as provas foram suspensas. Mas amanhã 60 alunos poderão fazer o exame normalmente”.

Wagner aproveitou para ressaltar que os motoristas não pagarão pelo reagendamento das provas, e que cabe a cada auto escola decidir quais alunos farão o exame. “São 50 auto escolas em Campo Grande, e 12 por dia marcam as provas para seus alunos. Cabe a cada uma ter autonomia de decidir quantos alunos irão e quem terá o exame remarcado”, finalizou.

No total, 800 servidores de carreira e 400 comissionados aderiram a greve, que começou nesta segunda-feira (16). A categoria reivindica o abo de R$ 250,00 mais 10% de reajuste, além da revisão do plano de cargos e carreiras. 

O Detran alegou que o governo fez a oferta de R$200,00 de abono mais 6% de reajuste linear. Sobre o PCC, de acordo com o órgão, a definição é que a negociação seja concluída até 2018. O departamento disse que no fim do ano passado foi feita revisão no cálculo de produtivodade e de outros benefícios.

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