Com radares, cai o número de mortes no trânsito de Campo Grande
De dezembro até o fim de março, carros e motos passaram pelas vias com controladores de velocidade 10,1 milhões de vezes

A reativação dos controladores de velocidade, em Campo Grande, já reflete na redução de acidentes e mortes no trânsito da cidade. Em 2019, foram 22 vítimas fatais nas ruas da cidade, enquanto em 2017 e 2018, quando os equipamentos estavam desligados, foram 70 e 87, respectivamente.
Em três meses com redutores e controladores ligados, 22,2 mil multas foram aplicadas para motoristas que desrespeitaram o limite de velocidade dos radares de Campo Grande - número considerado baixo comparada às 10,1 milhões de vezes que veículos passaram pelos equipamentos, segundo dados da Prefeitura de Campo Grande.
Hoje, Campo Grande tem 32 controladores, que começaram a ser reativados em 22 de dezembro de 2018. As 22 mil multas representam 0,22% do total do tráfego nos locais. “Ou seja, temos 99,78% de índice de respeito. O que esperamos é que baixe ainda mais [o número de multas aplicadas]”, afirmou o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Trânsito), Janine de Lima Bruno.
Segundo o diretor, os números são de dezembro ao fim de março - dados de abril ainda não foram contabilizados. Aos poucos, outros pontos com equipamentos pela cidade voltam a funcionar. Primeiro, a agência faz estudo na via e verifica índices de velocidade e acidentes, para instalação dos radares.
Os 32 equipamentos se distribuem em locais diferentes, mas também nos dois sentidos de uma mesma via - em limites que variam de 30 km, nas lombadas, e 50 km nos radares. Os endereços podem ser conferidos aqui. Janine lembra que os bons motoristas, que respeitam as normas de trânsito, não são multados ou, quando acontece, por "momentos de desatenção".