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Capital

Comerciante tem prejuízo de R$ 2 mil após queda de Ingá sobre restaurante

Flávia Lima | 11/05/2015 12:07
Jessé Nascimento teve prejuízo de R$ 2 mil com queda de árvore. (Foto:Marcos Ermínio)
Jessé Nascimento teve prejuízo de R$ 2 mil com queda de árvore. (Foto:Marcos Ermínio)
Ingá foi cortado em vários pedaços para facilitar a remoção (Foto:Marcos Ermínio)
Ingá foi cortado em vários pedaços para facilitar a remoção (Foto:Marcos Ermínio)

O comerciante Jessé da Silva Nascimento começou a semana contando os prejuízos ocasionados pela queda de uma árvore que destruiu pelo menos 60% da cobertura de seu restaurante, localizado na Vila Ipiranga, na Capital. Com as chuvas que caíram na Capital, durante a tarde de domingo (10), o Ingá, de cerca de 20 metros, não suportou a força dos ventos que chegaram a 51 km/hora por volta das 16 horas. Como a queda foi à noite, o geógrafo do Cemtec (Centro de Monitoramento do Clima, Tempo e Recursos Hídricos), Carlos Eduardo Borges Daniel, acredita que a base da árvore tenha ficado fragilizada e por volta das 20 horas acabou cedendo.

A maior parte do Ingá atingiu o restaurante de Jessé, que também vai ter que arcar com a mão-de-obra de um pedreiro, já que parte da estrutura que segurava a cobertura de alumínio estava fixada na parede do estabelecimento. O comerciante, que mora a cinco quadras do local, foi avisado pelo cunhado, que acionou o Corpo de Bombeiros.

Para desobstruir a rua, os bombeiros cortaram a árvore em vários pedaços, que ainda estão espalhados no cruzamento das ruas Guaporé com a 9 de Julho. De acordo com Jessé, o Ingá foi a segunda árvore que caiu na rua. A primeira, ano passado, foi ao lado do seu restaurante, mas não atingiu nenhum comércio ou veículo. "Muitas pessoas já tinham pedido para alguém da prefeitura vir aqui cortar, mas não adiantou", disse.

Ele calcula um prejuízo de pelo menos R$ 2 mil que precisarão ser desembolsados ainda nesta segunda-feira (11). "Não dá para abrir o restaurante sem a cobertura porque se tiver uma chuva com ventos, alagada todo o local", diz.

O comerciante já previa o acidente porque, segundo ele, os galhos estavam pendendo para a calçada há vários meses. A árvore também destruiu fiação da rede elétrica e de TV a cabo.

Os moradores ficaram sem luz das 20 horas até a meia-noite de ontem. Somente pela manhã, tanto a concessionária Energisa quanto a operadora de TV a cabo estiveram no local para concluir os reparos. Já os galhos devem ser retirados até o fim do dia pela Seinthra (Secretária Municipal de infraestrutura).

Barracos - O mesmo tipo de acidente também quase destruiu o barraco de lona da dona de casa Cleia Alves, 52, moradora no bairro Vila Anaí. Ocupando um espaço em um terreno com mais cinco barracos, na Rua Rolim Moreira, ela teme a queda de um galho de uma árvore, em frente ao seu barraco. O Corpo de Bombeiros já foi acionado para o corte do galho, mas o trabalho ainda não havia iniciado até o final da manhã, pois o bombeiros precisam avaliar a melhor forma de realizar a operação sem colocar em risco os barracos.

A dona de casa conta que não tem para onde ir, caso seu barraco seja atingido. O terreno está localizado próximo a um riacho e no entorno há várias árvores. Uma delas, inclusive, atingiuum barraco há duas semanas. Cleia também reclama que as constantes chuvas causam muitos alagamentos nas casas da rua

Barraco da dona de casa Cleia Alves corre risco, assim como os demais vizinhos do terreno, (Foto:Marcos Ermínio)
Barraco da dona de casa Cleia Alves corre risco, assim como os demais vizinhos do terreno, (Foto:Marcos Ermínio)
Bombeiros avaliam local ameaçado por queda de galho. (Foto:Marcos Ermínio)
Bombeiros avaliam local ameaçado por queda de galho. (Foto:Marcos Ermínio)
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