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Capital

Comunidade católica do Rita Vieira precisa de doações para construção de igreja

Fernando da Mata | 19/01/2012 09:53

Obra do templo da Divino Espírito Santo, comunidade da paróquia Nossa Senhora de Fátima, está na fase de acabamento no espaço principal

Fachada da construção da igreja (Foto: Antônio Silva)
Fachada da construção da igreja (Foto: Antônio Silva)

Formada por gente simples e fundada há mais de 20 anos no bairro Rita Vieira, na região sul de Campo Grande, a comunidade católica Divino Espírito Santo está construindo o templo definitivo e precisa de doações para poder continuar as obras, que começaram em junho do ano passado.

A comunidade pertence à Paróquia Nossa Senhora de Fátima. O padre responsável pela paróquia, Frei José Basto da Silva, mais conhecido como Zezinho, fez uma memória do início da construção, lembrando que foi um processo de ansiedade, discussão, expectativa, paciência, reflexão e escuta.

“O que marcou a trajetória do processo foram as condições dos recursos que possibilitaram atingir até o telhado em um período de tempo razoavelmente curto. Isso graças ao empenho dos trabalhadores, inclusive com a participação de trabalho voluntário”, contou o sacerdote.

Processo descrito também pelo coordenador da comunidade, Antônio Francisco da Silva.

“O primeiro plano, com o dinheiro que a gente tinha, era colocar a igreja ‘de pé’ e cobri-la [telhado]. A partir de agora, vamos para a segunda etapa, que é a fase de acabamento”, lembrou Silva.

Estão inclusas nesta fase de acabamento da nave [espaço de celebração] a instalação de portas e janelas, do piso e do forro, material que a comunidade ainda não possui.

Para concluir o restante do projeto, faltam ainda quatro salas (recepção, secretaria, sacristia e sala do padre) e dois banheiros. “Para isso, nós vamos precisar, principalmente, de cinco mil tijolos, 200 sacos de cimento e 35 barras de ferro de 12 milímetros”, detalhou Silva.

Retrato da comunidade - Enquanto a igreja não fica pronta, os fiéis continuam celebrando no salão da comunidade, que fica ao lado da construção, na rua Coleta Ana de Góis, 46, esquina com a rua Rotterdan, uma das principais do Rita Vieira.

Frei Zezinho destacou que o principal desafio de qualquer comunidade é construir a comunhão entre os irmãos, prioridade maior do que a construção de templos. “É ele [Jesus Cristo] que nos une e reúne”.

Sobre a comunidade, o Frei enfatizou a importância dos fiéis, qualificando-os como pessoas dispostas e em fase de crescimento na capacidade de servir.

“A Divino Espírito Santo é uma comunidade que vem cultivando e trabalhando o objetivo comum da construção da Igreja-templo. Entretanto, isto depende muito da Igreja-Povo, que é movida pela comunhão, pela solidariedade, pelo voluntarismo e disponibilidade, valorizando as capacidades e as qualidades de cada pessoa com todos os seus dons colocados em comum para o bem da comunidade”, explicou o sacerdote.

Doações - Quem quiser fazer doações para as obras da Divino Espírito Santo, pode entrar em contato com o coordenador Antônio Silva (3388-4328 ou 9608-4577) ou com a Creuza (3305-6377), membra que mora perto da sede da comunidade.

As doações podem ser feitas em dinheiro (inclusive com depósito em conta corrente) ou com material que será usado na obra.

“A pessoa que for doar pode nos visitar ou entrar em contato, para a gente poder especificar o tipo de material”, reforçou o coordenador.

O Frei, que neste momento está se despedindo de Campo Grande, mandou um recado. “Que todos os homens e mulheres de boa vontade se empenhem para fazer da comunidade a extensão de sua casa. Desta maneira, todas as necessidades serão supridas, pois é Deus quem nos dá a capacidade de servir e amar. A todos os homens e mulheres de bom coração: a Comunidade Divino Espírito Santo precisa de vocês”, finalizou o sacerdote.

Lateral da construção do templo (Foto: Antônio Silva)
Lateral da construção do templo (Foto: Antônio Silva)
Trabalhadores durante instalação de estrutura para cobertura, que já foi feita (Foto: Antônio Silva)
Trabalhadores durante instalação de estrutura para cobertura, que já foi feita (Foto: Antônio Silva)
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