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Capital

Corpo de Bombeiros nega falha e diz que trânsito atrapalhou atendimento

Francisco Júnior e Luciana Brazil | 08/05/2013 10:11
Segundo o tenente-coronel Joilson de Paula, a escada só foi utilizada quando a viatura adequada chegou ao local. (Foto: João Garrigó)
Segundo o tenente-coronel Joilson de Paula, a escada só foi utilizada quando a viatura adequada chegou ao local. (Foto: João Garrigó)

O chefe da comunicação social do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Joilson de Paula, negou que a escada magirus tenha falhado durante o combate ao incêndio que destruiu a loja Planeta Real, no centro de Campo Grande, na tarde de ontem (7). O fogo começou por volta das 15 horas  e só controlado duas horas depois.

De acordo com ele, a escada chegou ao local por volta das 16 horas, mas não foi usada imediatamente porque a viatura ABT (Auto Bomba Tanque), com capacidade para seis mil litros de água, usada no combate ao incêndio, estava presa no trânsito caótico que se formou na região central durante o sinistro.

O coronel explica que as duas viaturas que estavam no local, modelos ATR (Auto Tanque Reboque), com capacidade para 30 mil litros de água, e a AT (Auto Tanque), que armazena 20 mil litros de água, são de apoio e não tem a pressão necessária para esguicho de água.

“Se o trânsito não estivesse caótico, a viatura teria chegado a tempo”, diz. O coronel afirma que as equipes dos bombeiros trabalharam com o equipamento que têm disponíveis. “Poderia ter sido melhor, mas conseguimos fazer o principal, evitar que o fogo expandisse”.

Com relação aos hidrantes, o coronel informou que as equipes de resgate tentaram utilizar três deles, sendo o do Centro Comercial Afonso Pena, do prédio Comercial Executive Center e um estabelecimento próximo a Planeta Real. Segundo o oficial, apenas o hidrante do Executive Center funcionou. “No momento do incêndio era hora de pico, com isso a pressão do hidrante é ruim. De noite a pressão é maior nos hidrantes, pois tem menos gente usando água”, relata.

Segundo ele, se a corporação dispusesse de viaturas com novas tecnologias, o combate ao incêndio teria sido feito de maneira mais rápido.

Conforme Joilson de Paula, dentro de quatro meses cerca de 30 novas viaturas entrarão em funcionamento e as que estão sendo usadas atualmente serão encaminhadas para a manutenção. Do total de veículos, cinco serão destinadas para o combate a incêndio.

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