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Capital

Depois de 17 dias, menina que denunciou maus-tratos continua em abrigo

Guilherme Henri | 26/07/2016 17:38
Inicialmente o caso foi registrado como desaparecimento (Foto: Fernando Antunes)
Inicialmente o caso foi registrado como desaparecimento (Foto: Fernando Antunes)

Depois de 17 dias de ser encontrada na casa de amigas, a menina de 9 anos que afirmou a polícia que era maltratada pela madrasta continua em um abrigo. A informação é do pai da criança, o pedreiro Vagner de Almeida Arruda, 30 anos, que afirmou que espera a Justiça decidir se sua filha poderá ou não voltar para casa. O caso foi registrado no dia 9 deste mês e inicialmente foi tratado como desaparecimento.

Segundo o pedreiro, a saudade de sua filha pode ser amenizada aos sábados quando ele é permitido entrar no abrigo, que não teve o nome divulgado, e visitar a menina. “Ela teria dito a direção do abrigo que mentiu sobre ser maltratada por minha mulher. Agora esperamos que seja marcada uma audiência em que o juiz irá determinar seu destino”, explicou.

Porém, o Campo Grande News entrou em contato com a direção do abrigo que não quis comentar sobre o caso e apenas esclareceu que a menina está no local há pouco mais de uma semana já que antes aguardava em uma casa de acolhimento provisória e ainda passa pela avaliação dos profissionais, como por exemplo, psicólogos.

Caso - a menina saiu de casa por volta do meio dia na sexta-feira (9) para ir à escola e não foi mais vista desde então pelos familiares. Ela assistiu a aula e quando saiu, foi para a casa de uma amiga, onde ficou desde então.

A família soube por um conhecido de que a garota estava com uma menina que a família não conhecia. Eles entraram em contato com o diretor da escola, que conseguiu o endereço da amiga e foi até o local onde foi encontrada.

Ao diretor, ela disse não querer voltar para casa e que sofria maus-tratos por parte de sua madrasta. O conselho tutelar foi acionado e a menina levada a um abrigo da Capital.

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