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Capital

É tempo de chuva e das erosões, velhos problemas para quem mora perto

Viviane Oliveira | 17/01/2012 19:30

Quem é vizinho de erosões que já se tornaram velhas conhecidas testemunha: sem solução definitiva, a cada ano elas aumentam

Os moradores afirmam que cada ano que passa a voçoroca perto do Rádio Clube piora. (Fotos: Simão Nogueira)
Os moradores afirmam que cada ano que passa a voçoroca perto do Rádio Clube piora. (Fotos: Simão Nogueira)

As erosões decorrentes das chuvas intensas dos últimos dias em Campo Grande preocupam cada vez mais quem mora perto do problema. Quem é vizinho de erosões que já se tornaram velhas conhecidas testemunha: sem solução definitiva, a cada ano elas aumentam.

Na tarde desta terça-feira o Campo Grande News percorreu as erosões na região do Rádio Clube Campo e no bairro Novo Século, que avançam por causa do tempo chuvoso.

A auxiliar de cozinha Lurdes Soares da Silva, 48 anos, disse que cada ano que passa a voçoroca perto do Rádio Clube piora. “Esses dias a prefeitura começou a mexer por causa da avenida Spipe Calarge, mas logo parou”, lamenta.

Para a proprietária de um comércio que fica atrás do "problema", Laci Silva, 44 anos, o local precisa urgentemente de atenção. “Em época de chuva tenho medo de morar aqui, afirma a comerciante que mora na vila Morumbi próximo a avenida Spipe Calarge.

No bairro Novo Século, na região da saída para São Paulo, a erosão provocada pela chuva em área de cerrado transformou um terreno com pouco mais de 1 quilômetro de extensão em um verdadeiro cannyon.

O funcionário público João Coelho, 43 anos, mora no bairro há 4 anos e define a situação como dor de cabeça para a vizinhança. “Ali tem que fazer tubulação para passar a água que vem do bairro Cidade Morena e depois aterrar. Tem que ser logo para evitar que a erosão chegue na BR-163”, afirma.

No bairro Novo Século, na região da saída para São Paulo, a erosão provocada pela chuva em área de cerrado transformou um terreno com pouco mais de 1 quilômetro de extensão em um verdadeiro cannyon.
No bairro Novo Século, na região da saída para São Paulo, a erosão provocada pela chuva em área de cerrado transformou um terreno com pouco mais de 1 quilômetro de extensão em um verdadeiro cannyon.

Conforme ele, em época de chuva o buraco só aumenta e está quase engolindo as manilhas que foram colocadas no local pela prefeitura. “Em três dias de chuva o buraco aumentou quase 10 metros”.

De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, toda erosão precisa de uma obra de drenagem no entorno para evitar incidência de água na região. Ainda conforme a assessoria, essas erosões requerem obras complexas de drenagem para quebrar a velocidade de água que cai no local.

Com recursos já em caixa, na ordem de R$ 68 milhões, a Prefeitura começa em março obras de drenagem, urbanização e infraestrutura para livrar das enchentes e alagamentos a população de regiões da cidade cortadas pelos córregos Cabaça, Areias e Rio Anhanduí.

O projeto inclui, ainda, o controle da erosão que ameaça invadir a rua Spipe Calarge na altura do Rádio Clube Campo. Outra frente de serviço é o prolongamento da Via Morena até a avenida Três Barras.

Está programada a construção de galerias e de rede de drenagem a partir da rua Spipe Calarge (na Vila Carlota), descendo pela Progresso, Jardim Paulista, Jardim América, área de impacto do Córrego Cabaça, passando no Parque de Exposição e entrando no Jockey Clube e Marcos Roberto.

Os dois bairros são cortados pelos córregos Cabaça e Areias. Com a drenagemm, toda água pluvial, com menor velocidade, será despejada no Anhanduizinho, na altura da Rua Ouro Negro.

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