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Capital

Família procura faxineira que sumiu há 3 dias ao sair para fazer compras

Marido desconfia de sequestro, mas não descarta a hipótese de que a mulher tenha 'sumido' de maneira espontânea

Luana Rodrigues | 07/06/2017 14:13
Família procura faxineira que sumiu há 3 dias ao sair para fazer compras
Kelli desapareceu na última segunda-feira (5). (Foto: Arquivo familiar)

Familiares e a polícia procuram por uma mulher que desapareceu na última segunda-feira (5), em Campo Grande. Kelli Cristina dos Santos, 38 anos, foi vista pela última vez no estacionamento de um supermercado na Avenida Euller de Azevedo.

O marido desconfia de sequestro, por conta do envolvimento dela com um grupo nas redes sociais, mas não descarta a hipótese de que a mulher tenha 'sumido' de maneira espontânea.

“Ela estava desanimada da vida, nervosa com tudo, bastante estranha. Então postou uma frase de desanimo no Facebook, e as pessoas desse grupo, que é tipo um classificados, vieram falar com ela. Eles começaram a querer ver ela pessoalmente. Foi quando ela me contou que estava desconfiada do grupo e falei para ela excluir o perfil”, disse Alaor Lemes, 36 anos, marido da desaparecida.

O marido diz que Kelli então excluiu a conta, mas depois acabou criando um outro perfil, com nome diferente. “Só que o povo desse grupo acabou encontrando esse perfil também, aí eu disse para ela parar de mexer no Facebook e ela parou”, conta.

Alaor diz que a última vez que falou com Kelli foi pelo celular, quando ligou para a esposa e ela disse que estava num supermercado na Avenida Euller de Azevedo, mas voltaria para casa logo.

O carro de Kelli foi encontrado no estacionamento do supermercado. A chave foi localizada próxima do pneu do veículo, mas não há pistas sobre a mulher.

Casado há 19 anos, Alaor diz que está preocupado com a esposa, pois ela não costumava sair de casa. Pela manhã, Kelli trabalhava como faxineira numa farmácia na Avenida Mato Grosso e a tarde cuidava dos quatro filhos do casal, que tem 18, 14, 11 e 4 anos de idade, segundo o esposo.

“Eu não descarto nenhuma possibilidade, mas acho que tem relação com o Facebook, porque ela não tinha contato com outras pessoas, só por lá”, acredita.

O caso está sendo investigado pela DEH (Delegacia Especializada em Homicídios). O Campo Grande News tentou contato com o delegado titular da delegacia, para saber sobre o andamento das investigações, mas as ligações não foram atendidas.

Quem tiver qualquer informação sobre o paradeiro de Kelli, deve ligar no telefone 67 99280-2474 ou 190.

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