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Capital

Grupo deixa o Centro e vai para porta de condomínio de deputado federal

Renata Volpe Haddad e Marcus Moura | 15/03/2017 11:40
Manifestantes estão reunidos em frente ao residencial Damha, caso do deputado federal Carlos Marun (PMDB). (Foto: André Bittar)
Manifestantes estão reunidos em frente ao residencial Damha, caso do deputado federal Carlos Marun (PMDB). (Foto: André Bittar)

Manifestantes prometem acampar por tempo indeterminado na frente do residencial onde mora o deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS), relator da reforma previdenciária na Câmara dos Deputados. A casa fica no Damha, região leste de Campo Grande, e no local até o fechamento deste texto havia em torno de 200 pessoas, no fim da manhã desta quarta-feira (15).

Os manifestantes estão se reunindo em uma praça em frente ao residencial. Por volta das 11h20, quatro ônibus chegaram com mais gente. Carros de som também manobram na área.

Aos poucos, mais pessoas chegam ao local. Conforme a organização, a expectativa é reunir mais de 1 mil pessoas, pelo menos hoje.

O sindicalista Vitor Eduardo César Rojas, 55, diz que vai protestar até a pauta da reforma previdenciária cair. "Queremos que esse absurdo contra os trabalhadores não seja aprovado. Os sindicatos lutaram por anos e isso tudo não vai ser em vão", afirma.

Também sindicalista, Carlos Araújo, 58, afirma que contribuir 49 anos para se aposentar, é um absurdo. "A briga é principalmente pelos mais jovens que estão entrando no mercado de trabalho agora".

Maria das Graças, 48, é administradora de uma escola estadual em Coxim e veio para Campo Grande, participar do protesto. "Já tenho 22 anos de contribuição e achava que faltava pouco para me aposentar, mas se a reforma for aprovada, eu não cheguei nem na metade ainda", desabafa.

Conforme o presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), Lucílio de Souza Lopes, os manifestantes terão barracas, comida e no fim da tarde, terá apresentação cultural de artistas regionais. "Vamos ficar por tempo indeterminado".

Mais gente começou a chegar no fim da manhã, após fim de protesto na região central de Campo Grande, à porta do condomínio de Marun (Foto: André Bittar)
Mais gente começou a chegar no fim da manhã, após fim de protesto na região central de Campo Grande, à porta do condomínio de Marun (Foto: André Bittar)
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