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Capital

Júri acata legítima defesa e absolve réu que matou vítima a facadas

A esposa da vítima, que respondia por tentativa de homicídio contra o suspeito, também foi inocentada

Geisy Garnes | 13/04/2018 18:41
Na época, Jhonatah foi morto a facadas na Rua Cláudio Coutinho (Marina Pacheco)
Na época, Jhonatah foi morto a facadas na Rua Cláudio Coutinho (Marina Pacheco)

O ajudante de serralheiro Diego Barbosa de Souza foi absolvido do crime de homicídio por júri popular na tarde desta sexta-feira (13) em Campo Grande. O jovem de 26 anos foi a julgamento na 2ª Vara do Tribunal do Júri pela morte de Jhonatah Daniel da Silva, em março de 2014, no Jardim Campo Nobre.

Foi julgada e também absolvida pelo tribunal, Jéssica Alves de Souza, de 26 anos, mulher de Jhonatah. Segundo a denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), no dia 2 de março daquele ano, motivado por uma discussão anterior, o casal tentou matar Diego Barbosa a tiros, no entanto, a arma falhou.

Após a tentativa frustrada, Diego entrou em sua residência, armou-se com uma faca e golpeou Jhonatah, que não resistiu aos ferimentos. Enquanto o ajudante de serralheiro foi indiciado por homicídio. Jéssica foi denunciado por tentativa de homicídio, já que teria incentivado o marido a atirar.

Durante o julgamento, a defesa dos dois suspeitos pediram a absolvição dos clientes. A de Diego alegando legítima defesa e “violenta emoção” e a de Jéssica, falta de provas. O promotor Douglas Oldegardo Cavalheiro dos Santos também defendeu a liberdades dos réus.

O conselho de sentença, por maioria dos votos, seguiu a tese da defesa e inocentou Diego e Jéssica.

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