ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram Campo Grande News no TikTok Campo Grande News no Youtube
JUNHO, SEXTA  20    CAMPO GRANDE 16º

Capital

Justiça arquiva denúncia contra centro para dependentes químicos

Centro Terapêutico Resgatando e Conquistando Vidas regularizou atividades

Aline dos Santos | 11/02/2022 09:21
Justiça arquiva denúncia contra centro para dependentes químicos
Centro terapêutico fica localizado no Jardim Veraneio. (Foto: Ana Paula Oshiro)

A denúncia contra o Centro Terapêutico Resgatando e Conquistando Vidas, que acolhe dependentes químicos em Campo Grande, foi arquivada pelo juiz da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, Ariovaldo Nantes Corrêa.

“No caso em exame, após a propositura da ação ocorreu um fato novo que influi no julgamento e que se revela na regularização das atividades do requerido Centro Terapêutico Resgatando e Conquistando Vidas, o qual adotou as providências necessárias para sanar as irregularidades anteriormente constatadas, inclusive, com a obtenção de licença sanitária e alvará de localização e funcionamento”, afirma o magistrado.

A defesa do centro terapêutico anexou relatórios sobre as mudanças no espaço, localizado no Jardim Veraneio. Como instalação de forro, telas de proteção, cartazes, extintores de incêndio e reformas das salas de jogos e de manipulação de alimentos.

Em abril de 2019, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) recebeu denúncia de que os internos eram coagidos a trabalhar. Seria obrigatório repasse de 30% do valor ganho com o trabalho para o presidente da comunidade, no caso, o pastor Joelson Xavier Gomes.

Segundo o denunciante, a comunidade acolhia 80 pessoas. Do total, 60 saíam para trabalhar.

No mês de dezembro,  em entrevista ao Campo Grande News, o pastor declarou que a denúncia foi inventada por um dependente químico que passou por lá.

Para contrapor ao relato, a defesa anexou cartas de agradecimento de ex-dependentes e familiares. Um deles relata que ficou oito meses no centro terapêutico e que permanece há sete anos livre das drogas. No curso do processo, o TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) chegou a ordenar a interdição do local.

Nos siga no Google Notícias