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Capital

Justiça de MS dá guarda a avó, que luta para trazer netas do Japão

Aline dos Santos e Viviane Oliveira | 05/05/2016 13:14
Maria luta para trazer netas que ficaram no Japão. (Foto: Marcos Ermínio)
Maria luta para trazer netas que ficaram no Japão. (Foto: Marcos Ermínio)

A Justiça de Mato Grosso do Sul deu a guarda das netas a Maria Aparecida Amarília Scardin, que vê aumentar a esperança de trazer as meninas do Japão para Campo Grande, apesar de ainda depender de uma decisão das autoridades japonesas.

Maria é mãe de Akemi e Michelle Maruyama, que moravam no outro país e foram encontradas mortas no dia 29 de dezembro de 2015. Maria passou 73 dias no Japão, trouxe os restos mortais das filhas, mas não teve autorização para trazer as netas de 3 e 5 anos, filhas de Akemi.

“Eu estou muito feliz, feliz com a Justiça sul-mato-grossense. Eles agiram muito rápido. Agora é aguardar. A irmã mais velha delas tem 12 anos e mora comigo. Elas não podem ser separadas. O que tinha que ser feito já foi feito”, afirma Maria. A guarda da menina mais velha foi obtida há quatro anos.

A solicitação da guarda das meninas foi intermediada pela Defensoria Pública. De acordo com a assessoria de imprensa da instituição, o defensor público Carlos Alberto Souza Gomes entrou com o pedido que foi deferido pela Justiça estadual.

Agora, o defensor encaminha uma solicitação, por meio do Ministério das Relações Exteriores, para o Japão. Será utilizado o mecanismo de cooperação internacional, previsto no novo CPC (Código de Processo Civil), que entrou em vigor no mês de março.

O documento pedindo que o Japão defira a guarda das criança para a avó tem histórico do caso, condição das meninas e situação da avó. Contudo, a decisão é da Justiça japonesa.

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