Ladrão furta Centro de Educação pela 2ª vez e 159 crianças ficam sem aulas

O Ceinf (Centro de Educação Infantil) Paulino Romeiro Paré, no Bairro Novo Minas Gerais, foi furtado durante este final de semana. Este foi o segundo furto ocorrido em menos de uma semana no centro.

Durante a manhã, o Ceinf não recebeu os 159 alunos. Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de Campo Grande, o autor do furto, provavelmente um adolescente, invadiu o centro e furtou alguns bens, como um DVD, batedeira e um botijão de gás.

Ao entrar no local, o adolescente acabou se ferindo e sujou o centro, então a direção da unidade decidiu dispensar todos os alunos do período da manhã para realizar uma limpeza nas salas. Os colchões e móveis foram retirados e os professores realizaram um mutirão durante o período.

A escola fica ao lado de uma praça e segundo o aposentado Claudiomar Gama Silva, 54 anos, é um local para encontro de usuários de drogas. “Eu chamo aqui de shopping da droga”, brincou. Ele alegou que não há muita violência no bairro, mas a grande quantidade de usuários de drogas é preocupante.

Há 30 anos no bairro, Claudiomar apontou que não vê muitos guardas municipais ou policiamento na região. Ele disse que havia seguranças no Ceinf, porém nunca mais viu ninguém no local.

Uma moradora, que não quis se identificar, contou que esse é o segundo furto ocorrido no centro em menos de uma semana, fato confirmado pela assessoria de imprensa. A segurança do Ceinf desde então não foi reforçada. Os muros não possuem cerca elétrica, sendo fáceis de escalar, além de não haver câmeras de segurança.

A prefeitura assegurou que as aulas retornarão normalmente no período da tarde.

Escola - Na última quarta-feira (24) a Escola Municipal Professor Vanderlei Rosa de Oliveira, no Bairro Estrela D'alva, teve mantimentos e eletrônicos furtados. A diretora da escola Ângela Maria Faustina de Oliveira Dos Santos contou que a pessoa arrombou uma das janelas da cozinha do anexo e levou alguns mantimentos, como arroz, feijão, óleo e macarrão, mas não prejudicou a alimentação das crianças. Um liquidificador, DVD e dois aparelhos de som também foram.

Ângela revelou que a escola não possui sistema de vigilância e guardas municipais para realizar a segurança do local. Também apontou que o muro é baixo, facilitando a entrada de pessoas desconhecidas.