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Capital

Mãe de homem que espancou filha diz que foi um momento de “explosão”

Elverson Cardozo | 18/04/2012 15:03

Avó pretende conseguir na justiça a guarda da criança, que já está em sua casa

"Eu desconheci meu filho naquele momento", relata mãe do agressor. (Foto: Minamar Júnior)
"Eu desconheci meu filho naquele momento", relata mãe do agressor. (Foto: Minamar Júnior)

A mãe do homem que foi filmado espancando a filha de 9 anos no bairro Mário Covas, nesta sexta-feira (13), acredita que o filho agiu em um momento de fúria, de “explosão”.

Enilza dos Santos, de 41 anos, afirmou que o filho sempre tentou proteger a menina e diz que o vídeo da agressão foi uma surpresa para todos.

“Quem trabalhou com ele e já conviveu com ele questiona porque ele teve uma explosão tão violenta”, relata. “É chocante. Eu desconheci meu filho naquele momento”, completa, se referindo ao registro gravado por uma testemunha.

A dona de casa critica a atitude do morador que registrou as agressões. “Se os vizinhos falam que isso era frequente porque esperaram todo esse tempo para mostrar”, indaga. A atitude mais sensata, avalia, seria procurar a avó.

Enilza também rebate as denúncias de que o filho agredia a menina com frequencia. A mulher conta que houve, sim, relato, por parte da criança, de que o pai teria batido nela.

“Foram duas vezes”, conta, acrescentando que, na ocasião, procurou por marcas no copo da neta. Questionada sobre as declarações de vizinhos que afirmam ter presenciado agressões e, por várias vezes, ter ouvido gritos e xingamentos, Enilza acredita que pode ser um mal entendido. “O meu filho, por si só, fala gritando”, argumenta.

Por conta da repercussão, a dona de casa acredita que o vídeo do flagrante será objeto de estudo no âmbito da psicologia e também na área do direito.

“Na minha cabeça já entrou e ninguém tira que o vídeo que fizeram do meu filho será objeto de estudo”, afirmou.

Desde sexta-feira, relata, não tem contato com o filho e nem sabe aonde ele foi depois que deixou a cela da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos).

Guarda–A Defensoria Pública entrou com pedido, na manhã desta quarta-feira, na justiça para conseguir que a guarda da menina fique com a avó paterna. “Ela é minha filha”, comenta, acrescentando que criou a menina, que já está na sua casa, até os 6 anos.

A garota estava casa quando a equipe esteve lá, mas o pedido foi de que não fossem feitas perguntas a ela. A avó disse que a menina está bem, mas não entende muito bem o que aconteceu.

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